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As boas amizades, 10 de Setembro AV 256

Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial. Provérbios 27:9. AV 256.1

Devemos ter a tal ponto no coração o amor de Cristo, que nosso interesse nos outros seja imparcial e sincero. Nossas afeições devem ter amplitude e não se centralizar apenas em alguns que nos lisonjeiam por confidências especiais. A tendência de tais amizades é levar-nos a negligenciar os que se acham em maior necessidade de amor do que aqueles a quem concedemos nossas atenções. AV 256.2

Não devemos estreitar nosso círculo de amigos a uns poucos prediletos porque nos agradam e lisonjeiam com a afeição que nos declaram. A atenção tantas vezes dispensada e recebida, não atua para o melhor bem dos que querem servir a Deus. Um busca extrair resistência do outro, e o louvor, a lisonja e o afeto que um recebe do outro suprem o lugar que devia ser ocupado pela graça de Deus, e assim amigos humanos afastam de Cristo as afeições. ... Confidentes humanos, humanos companheiros, absorvem o amor e a confiança que devem ser dados unicamente a Deus. ... AV 256.3

Em vez de procurardes tornar-vos um favorito, ou lisonjear alguém que seja altamente considerado, vede se não há alguma pobre criança que não seja preferida, a quem não seja dispensada nenhuma bondade especial, e tornai-a objeto de vossa abnegada atenção. Aos que são especialmente atrativos não faltarão amigos; ao passo que os menos agradáveis de aparência, que são tímidos e difíceis de estabelecer relações com eles, talvez possuam preciosos traços de caráter e são aquisição do sangue de Cristo. — The Youth’s Instructor, 25 de Maio de 1893. AV 256.4

Sentimentos de desassossego e de saudade ou solicitude podem vos ser benéficos. Vosso Pai celeste pretende ensinar-vos a encontrar nEle a amizade e o amor e consolação que satisfarão vossas mais ferventes esperanças e desejos. ... Vossa única segurança e felicidade está em fazer de Cristo vosso constante Conselheiro. Podeis ser felizes nEle ainda que não tenhais nenhum outro amigo no vasto mundo. — Carta 2b, 1874. AV 256.5