Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. 1 Coríntios 10:31. AV 265.1
Tendo em vista unicamente a glória de Deus, devemos dar cuidadosa, refletida atenção à questão do que comemos e bebemos. Necessitamos de guia divina mesmo em nossos hábitos mais comuns da vida diária, para que não haja pequenos desperdícios que consumam desnecessariamente meios, simplesmente para satisfação de apetites pervertidos. No Novo Testamento nenhuma das reivindicações de Deus perde sua força de obrigatoriedade, ou as relaxa no mínimo quanto ao cumprimento. ... Em vez dessas reivindicações afrouxarem no Novo Testamento, tornam-se mais estritas, e o dever é mais distintamente definido. Diz o apóstolo: “Fazei tudo”, mesmo em matéria de comer e beber, “para glória de Deus.” 1 Coríntios 10:31. Pode-se perguntar: “Não posso eu fazer o que me apraz comigo mesmo? Nunca hei de poder fazer a minha vontade? Não me pertence meu próprio corpo?” Podeis fazer o que vos apraz, mas será com prejuízo de vossa alma; ou podeis fazer a vontade de Deus e viver para um desígnio neste mundo, e no mundo vindouro ter a vida eterna. — Manuscrito 60, 1894. AV 265.2
Os que têm sido instruídos com relação aos efeitos prejudiciais do uso da alimentação cárnea, do chá e do café, bem como de comidas muito condimentadas, e que estão resolvidos a fazer com Deus um concerto com sacrifício, não hão de continuar a satisfazer o seu apetite com alimentos que sabem ser prejudiciais à saúde. Deus requer que o apetite seja dominado, e se pratique a renúncia no tocante às coisas que fazem mal. É esta uma obra que tem de ser feita antes que o povo de Deus possa ser apresentado diante dEle perfeito. ... Os que dizem crer na reforma do regime alimentar, e contudo lhe contrariam os princípios nas suas práticas cotidianas, estão prejudicando a própria alma, deixando má impressão no espírito de outros crentes e dos incrédulos. — Testemunhos Seletos 3:354, 355. AV 265.3
Não useis mal qualquer parte de vossas faculdades físicas, mentais e espirituais ou morais, nem abuseis dessas faculdades a vós concedidas por Deus. Todos os vossos hábitos devem ser postos sob o domínio de um espírito que se ache por sua vez regido por Deus. — Carta 103, 1897. AV 265.4