Mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera. Marcos 4:19. AV 277.4
Precisamos estar em guarda para que não nos sobrecarreguemos mesmo com o que parece necessários cuidados da vida, de maneira que sejamos incapazes de fazer a obra essencial. ... A maior parte dos pensamentos e atarefadas atividades que ocupam mãos e coração, é dispensada a interesses egoístas, pessoais e terrenos. Permite-se que estes se tornem tão envolventes, que impeçam dar-se atenção às coisas eternas. Deixa-se a alma a perecer por falta de nutrição. A mente e o corpo se gastam por longas horas usadas nas coisas mundanas. Isso é justamente o desígnio de Satanás. Todo frescor e vigor da mente, toda vivacidade do pensamento, são dados ao mundo, e Deus recebe o pensamento débil, distraído, fruto de uma mente fatigada e ansiosa. As coisas da mais alta importância, que dizem respeito à paz eterna, são subordinadas aos interesses comuns da vida, e Deus é cada dia roubado no serviço que fortaleceria a espiritualidade, elevando os pensamentos para o Céu, e pondo a alma em comunhão com Deus e os santos anjos. — Carta 23a, 1892. AV 277.5
Não devemos permitir que as coisas deste mundo nos absorvam de tal modo a atenção que mente e corpo sejam por completo ocupados. Assim os que nos rodeiam são privados das palavras e atos bondosos que os ajudariam no caminho ascendente. O conduto de luz fica obstruído com assuntos mundanos. A graça que Cristo anseia comunicar, não pode conceder. Muitos estão chegando a ter cada vez menos forças para comunicar a outros, porque não recebem poder da Fonte de todo poder. Deus os convida a separarem-se das coisas que corroem a mente e estragam a experiência religiosa. — Carta 181, 1904. AV 278.1
Todos são premidos por insistentes cuidados, responsabilidades e deveres; mas quanto maior a pressão sobre vós, quanto mais pesados os fardos que tendes de suportar, tanto maior vossa necessidade de ajuda divina. Jesus será vosso ajudador. Necessitais constantemente da luz da vida, para iluminar vosso caminho, e então seus divinos raios se refletirão sobre outros. — Manuscrito 59, 1897. AV 278.2