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Quando o silêncio é eloqüência, 14 de Outubro AV 290

O que encobre a transgressão busca a amizade, mas o que renova a questão separa os maiores amigos. Provérbios 17:9. AV 290.3

Pergunta o salmista: “Senhor, quem habitará no Teu tabernáculo? Quem morará no Teu santo monte? Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração; aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo.” Salmos 15:1-3. Quando alguém chega a vós com uma história acerca de vosso semelhante, deveis recusar-vos a ouvi-la. Deveis dizer-lhe: “Falaste com a pessoa interessada a esse respeito?”... Dizei-lhe que ele deve obedecer a regra bíblica, e ir primeiro a seu irmão, e dizer-lhe em particular sua falta, e com amor. Caso os conselhos de Deus fossem seguidos, cerrar-se-iam os diques à maledicência. AV 290.4

Quando vossos irmãos e semelhantes chegam para vos ver, falai do maravilhoso amor de Jesus. Regozijai-vos em Sua intercessão pelo homem perdido. Falai a vossos amigos acerca do amor que tendes por sua alma, pois são a aquisição do sangue de Cristo. De maneira alguma tornemos a estrada de outros fatigados viajantes mais penosa aumentando-lhes os erros, e assentando-nos em juízo quanto a suas ações. Deus nos ajude, para que falemos palavras de conforto e esperança e coragem para alegrar a vida do solitário, do abatido, do errante. — The Review and Herald, 28 de Agosto de 1888. AV 291.1

Quando sois tentados a falar desavisadamente, acautelai-vos. Se o outro se aproxima de vós com palavras de crítica acerca de um dos filhos de Deus, fazei ouvidos surdos a cada palavra. Se vos falam com aspereza, nunca pagueis na mesma moeda. Não profirais palavra. Quando sob provocação, lembrai-vos de que “o silêncio é eloqüência”. O silêncio é a maior repreensão que podeis possivelmente dar a um crítico ou uma pessoa cuja índole é irritada. — Manuscrito 95, 1906. AV 291.2

Deve ser nosso objetivo ajuntar a nossa vida toda aprazibilidade, e fazer toda bondade possível aos que nos rodeiam. As palavras bondosas nunca se perdem. Jesus as registra como dirigidas a Ele próprio. Semeai as sementes da bondade, do amor e da ternura, e florescerão, e darão fruto. — Manuscrito 33, 1911. AV 291.3