Mas, agora, ó Senhor, Tu és o nosso Pai; nós, o barro, e Tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das Tuas mãos. Isaías 64:8. AV 333.1
Não sabemos o que o Senhor fará por nós, caso entrarmos na linha. Ele vê o que pode fazer do homem. Há possibilidades que nossa fraca fé não discerne. “Vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” 1 Coríntios 3:9. Ele vê todos os traços desagradáveis de caráter no homem, e sabe que, se o homem aprender a mansidão e humildade de Cristo, pode moldar o Espírito combativo, a disposição desagradável, e pôr toda faculdade do ser em condições de trabalho, para o desenvolvimento do Seu reino. Ele anseia refinar, elevar e enobrecer a vida toda. ... Mediante o poder do Espírito Santo Ele pode usar mesmo os piores caracteres, e torná-los homens e mulheres dispostos. AV 333.2
Feliz o homem que, pela fé, pode obter um vislumbre da fé de Cristo. ... Então há uma possibilidade dele se tornar semelhante a Cristo no caráter. ... Grande luz vem ao homem ao ver os privilégios que a ele se destinam. Vê os desígnios de Deus para ele e morre para o próprio eu. ... Submete-se a ser trabalhado. ... Quando ele se submete a ser como o barro nas mãos do oleiro, então Deus molda o homem num vaso para honra. — Carta 63, 1898. AV 333.3
Barro nas mãos do oleiro... é repetidamente girado até que se exprima a vontade do oleiro no vaso. A graça e a verdade tornarão perfeita a obra de modelar o barro humano, para que a glória do grande Oleiro apareça na produção de um vaso bem proporcionado, moldado e polido para o serviço. — Carta 48, 1888. AV 333.4
O Oleiro não pode moldar para honra aquilo que nunca Lhe foi posto nas mãos. A vida cristã é de entrega e submissão diárias, e de contínua vitória. Cada dia serão ganhas novas vitórias. O eu precisa ser perdido de vista, e o amor de Deus constantemente cultivado. Assim cresceremos em Cristo. Assim a vida é afeiçoada segundo o modelo divino. — Manuscrito 55, 1900. AV 333.5
Que a mão de Deus trabalhe o barro para Seu serviço. Ele sabe exatamente que espécie de vaso quer. — Carta 63, 1898. AV 333.6