Go to full page →

Os trapos da justiça-própria, 9 de Dezembro AV 347

Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Apocalipse 3:17. AV 347.3

Quão claramente é descrita a condição dos que julgam possuir toda a verdade, que se orgulham no conhecimento que têm da Palavra de Deus, ao passo que seu poder santificador não foi sentido em sua vida! Falta-lhes o fervor do amor de Deus. — The Review and Herald, 23 de Julho de 1889. AV 347.4

Muitos são laodiceanos, vivendo a iludir-se espiritualmente a si mesmos. Revestem-se da própria justiça, imaginando-se ricos e prósperos em bens e sem nada lhes faltar, quando necessitam aprender diariamente de Jesus, Sua mansidão e humildade. — Carta 66, 1894. AV 347.5

Que é que constitui a miséria, a nudez daqueles que se julgam ricos e abastados? A falta da justiça de Cristo. Em sua própria justiça são eles apresentados como vestidos de trapos de imundícia, e ainda nessas condições lisonjeiam-se a si mesmos de que estão revestidos da justiça de Cristo. ... Podem estar clamando: “Templo do Senhor, templo do Senhor somos nós”, ao passo que seu coração está cheio de negócios profanos e comércio injusto. Os pátios do templo da alma podem ser guarida de inveja, orgulho, paixão, ruins suspeitas, amargura e formalismo vazio. Cristo olha com tristeza Seu povo professo que se sente rico e abastado no conhecimento da verdade, e que se acha todavia destituído da verdade na vida e no caráter. — The Review and Herald, 7 de Agosto de 1894. AV 347.6

Jesus diz: “Eu, vosso Redentor, conheço as vossas obras. Estou familiarizado com os motivos que vos induzem a declarar orgulhosamente quanto ao vosso estado espiritual: ‘Estou rico e abastado, e não preciso de coisa alguma’. Não “sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu’.” Apocalipse 3:17. ... Que condição! Andam em sua própria luz. AV 348.1

Mas não obstante sua voluntária ignorância, não são deixados pelo Senhor sem mais advertência e conselho. — Manuscrito 138, 1902. AV 348.2