A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória. 1 Pedro 1:8. AV 60.1
Disse Cristo: “Se alguém tem sede, que venha a Mim e beba”. João 7:37. Haveis acaso esgotado a fonte? Não; pois ela é inesgotável. Assim que sentirdes vossa necessidade, podeis beber, e beber mais. A fonte está sempre cheia. E quando houverdes tomado um gole dessa fonte, não andareis procurando saciar a sede nas cisternas rotas deste mundo; não andareis estudando a maneira de encontrar mais prazer, divertimento, riso e folgança. Não; pois haveis estado a beber da fonte que alegra a cidade de Deus. Então vosso prazer será completo; porquanto Cristo estará em vós, a esperança da glória. AV 60.2
NEle há alegria que não é incerta e pouco satisfatória. ... Por que não há de a religião de Cristo ser representada como realmente é, cheia de atrativo e poder? Por que não apresentamos perante o mundo a beleza de Cristo? Por que não mostramos que possuímos um Salvador vivo, que pode andar conosco nas trevas assim como na luz, e que podemos nEle confiar? ... AV 60.3
Temos visto nuvens se interporem entre nós e o Sol, mas não lamentamos e nos vestimos de saco por temor de que nunca tornemos a ver a luz. Não manifestamos ansiedade a esse respeito, mas esperamos o mais alegremente possível que a nuvem se dissipe e nos deixe ver o Sol. Da mesma maneira em nossas provas e tentações. Podem nuvens parecer que nos excluem dos brilhantes raios do Sol da Justiça; mas sabemos que a face de nosso Salvador não está oculta para sempre. Ele nos olha com amor e terna compaixão. Não rejeitemos nossa confiança, que tem grande e elevado galardão, mas quando as nuvens recaem sobre a alma, mantenhamos os olhos fixos onde possamos ver o Sol da Justiça, e regozijar-nos de ter um Salvador vivo. Pensai quão bela era a luz que fruíamos, mantende a mente firme em Jesus, e ela há de brilhar novamente sobre nós, e os pensamentos funestos fugirão. Teremos alegria em Cristo e, a cantar, iremos pelo caminho ao Monte de Sião. — The Review and Herald, 15 de Março, 1892. AV 60.4