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A virtude da bondade fraternal, 7 de Março AV 67

E à piedade, o amor fraternal, e ao amor fraternal, a caridade. 2 Pedro 1:7. AV 67.1

A Palavra de Deus ordena a cada um de Seus filhos: “Sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis.” 1 Pedro 3:8. Ora, a menos que a piedade fosse acrescentada à paciência, os homens não mostrariam essa bondade fraternal. Em Sua missão em nosso mundo, Cristo manifestou aos homens as graças do Espírito de Deus que, sendo aceitas, moldam e afeiçoam o homem todo, externa bem como internamente, abatendo-lhe o orgulho, e levando-o a não se estimar em muito, mas a estimar seu irmão como precioso os olhos de Deus por haver Cristo pago infinito preço por sua salvação. Ao ser o homem considerado como propriedade de Deus que é, seremos então bondosos, amáveis e condescendentes para com ele. AV 67.2

A religião de Jesus Cristo é um sistema da verdadeira polidez celeste, e leva à manifestação prática da habitual brandura de sentimentos, à bondade de maneiras. Aquele que possui a piedade também acrescentará esta graça, subindo mais um degrau na escada. Quanto mais sobe ele na escada, tanto mais da graça de Deus se revela em sua vida, seus sentimentos e princípios. Ele está aprendendo, sempre aprendendo as condições de sua aceitação para com Deus, e o único meio de obter uma herança nos Céus é tornar-se semelhante a Cristo em caráter. Todo o plano da misericórdia é abrandar o que é áspero no temperamento, e refinar tudo quanto é rude na conduta. A mudança interior revela-se nos atos exteriores. As graças do Espírito de Deus atuam com oculto poder na transformação do caráter. A religião de Cristo nunca apresentará um ato azedo, vulgar, descortês. A cortesia é uma virtude bíblica. A virtude desta graça do amor fraternal caracterizava a vida de Cristo. Jamais se manifestou na Terra cortesia igual à de Cristo, e não podemos subestimar-lhe o valor. ... AV 67.3

Crescer na graça é realizar diligentemente no exterior aquilo que Deus realiza interiormente. É um penhor da glória futura, a manifestação, aqui na Terra, do espírito nutrido no Céu. — Manuscrito 13, 1884. AV 67.4