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Quanto à negação de privilégios razoáveis OC 182

Se o pai e a mãe não tiveram uma infância feliz, por que deveriam anuviar a vida dos filhos devido à sua grande perda a esse respeito? Pode o pai pensar que essa é a única atitude segura a seguir; mas ele se lembre de que nem todos os espíritos são constituídos igualmente, e que quanto maiores os esforços para restringir, tanto mais incontrolável será o desejo de obter aquilo que é negado, e o resultado será a desobediência à autoridade paterna. O pai será ofendido pelo que considera atitude obstinada do filho, e seu coração sentir-se-á magoado por sua rebelião. Mas não seria bom que considerasse o fato de que a principal causa da desobediência do filho foi sua própria falta de desejo de consentir com ele naquilo em que não havia pecado? Os pais pensam serem dadas suficientes razões para seu filho se abster de buscar seu consentimento, visto eles lho haverem negado. Mas os pais devem lembrar-se de que os filhos são seres inteligentes, e com eles devem lidar como gostariam que consigo mesmos lidassem. — The Signs of the Times, 27 de Agosto de 1912. OC 182.2