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Senhores, não escravos do trabalho OC 224

A mocidade deve ser levada a ver a verdadeira dignidade do trabalho. — Educação, 214. OC 225.1

Uma grande razão por que o trabalho físico é menosprezado é a maneira desleixada e imprudente como é muitas vezes realizado. É feito por necessidade e não por escolha. O trabalhador não o leva a sério, não conserva o respeito de si mesmo nem conquista o de outros. O ensino manual deve corrigir esse erro. Deve desenvolver hábitos de exatidão e perfeição. Os estudantes devem aprender o tato e o método em seus afazeres; aprender a economizar tempo e a fazer cada movimento de maneira que seja aproveitado. Não somente lhes devem ser ensinados os melhores métodos, mas cumpre sejam inspirados pela ambição de sempre se aperfeiçoarem. Seja o seu alvo fazer o trabalho o mais perfeito que o cérebro e as mãos humanas possam conseguir. OC 225.2

Tal ensino fará com que os jovens sejam senhores e não escravos do trabalho. Aliviará a sorte daquele que se esforça, e enobrecerá até a mais humilde ocupação. Aquele que considera o trabalho simplesmente coisa enfadonha, e a ele se entrega com uma ignorância complacente, sem fazer esforço por aperfeiçoar-se, terá verdadeiramente nele um fardo. Aqueles, porém, que reconhecem ciência no mais humilde trabalho, nele verão nobreza e beleza, e terão prazer em realizá-lo com fidelidade e eficiência. — Educação, 222. OC 225.3