Antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens. Filipenses 2:7. PC 31.1
É importante que cada um de nós procure saber a razão da vida de Cristo na humanidade, e o que isto significa para nós — porque o Filho de Deus deixou as cortes do Céu — porque Ele desceu de Sua posição de Comandante dos anjos celestes, que vinham e iam ao Seu mando — por que revestiu Sua divindade com a humanidade, e em modéstia e humildade veio ao mundo como nosso Redentor. PC 31.2
Foi maravilha para os exércitos celestes dever Cristo vir à Terra e fazer como Ele fez — que Sua vida aqui devesse ser de pobreza, em tão incomparável contraste com Sua glória nas cortes do Céu. Ele poderia ter vindo acompanhado pela multidão angelical. ... PC 31.3
Perante o universo celeste, Cristo condescendeu em tomar sobre Si a forma humana, e estar entre os humildes da Terra, a fim de poder atingi-los onde se encontravam, e por preceito e exemplo ensiná-los, para que embora entre os pobres e oprimidos, eles, pudessem ser puros, verdadeiros e nobres. Ele veio revelar ao mundo que a vida e o caráter não necessitam contaminar-se entre a pobreza e a humildade de posição. O lírio que descansa no seio do lago pode estar circundado de mato e feios detritos, abre, entretanto, incontaminado, o alvo e fragrante botão à luz solar. Ele imerge a acanelada haste através da massa de lixo até as puras areias embaixo. Recusando tudo quanto possa contaminar, ele absorve unicamente as propriedades que se transformarão na imaculada e odorosa flor. PC 31.4
O lírio é uma representação de Cristo entre os homens. Ele veio a um mundo cicatrizado e manchado pela maldição do pecado, mas não foi poluído por Seu ambiente. Ele era a Luz, a Vida e o Caminho. Tornou-Se voluntariamente um habitante da Terra a fim de poder envolver o mundo inteiro nos misericordiosos braços, depondo-o nos braços de Seu Pai celeste. Que amor é manifestado nesse sacrifício, que o próprio Senhor viesse em socorro dos caídos filhos e filhas de Adão! — The Youth’s Instructor, 21 de Janeiro de 1897. PC 31.5