O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos. Lucas 4:18. PC 38.1
Os sofrimentos da humanidade sempre tocaram o coração e despertaram a compaixão e o amor de Cristo. Ele exercia piedade e compaixão para com os aflitos de espírito ou de corpo. Seu exemplo quanto ao trato dos sofredores e aflitos nos deve ensinar a ser compassivos e ter piedade para com os sofrimentos de Suas criaturas. PC 38.2
Cristo sofreu na carne. ... Sabia o que era suportar as vivas angústias da fome, e deu lições especiais quanto a alimentar o faminto e a cuidar do pobre necessitado, e declarou que, ao ministrar aos necessitados, o estamos fazendo a Ele próprio na pessoa de Seus santos. Disse Ele: “Tive fome, e destes-Me de comer”. Mateus 25:35. Ele conhecia o desconforto e o sofrimento da sede, e disse que um copo de água fria dado em Seu nome a qualquer de Seus discípulos não perderia seu galardão. — Manuscrito 35, 1895. PC 38.3
Cristo era um obreiro ativo, constante. Encontrou o domínio da religião cercado por altas e íngremes muralhas de separação, como assunto demasiado sagrado para a vida de cada dia. Derribou os muros de divisão, e exerceu Seu poder auxiliador em benefício de todo aquele que dEle necessitasse. Levou animação e esperança ao desalentado. ... Não perguntou: Qual é seu credo? A que igreja pertence? Sua vida foi assinalada por ativo, sincero e amorável interesse. ... PC 38.4
O Senhor Jesus sabe o que é a pobreza. Ele é o grande missionário aos pobres, aos doentes, aos sofredores. Rei do Céu, poderia haver levado uma existência de riqueza, e haver vivido entre os mais opulentos; preferiu entanto a pobreza. E honrou os pobres que nEle crêem; pois os bendisse para sempre. A pobreza com Cristo é riqueza do mais alto valor. Esta pobreza é santificada e abençoada. ... PC 38.5
Há na humanidade de Cristo áureos fios que ligam o homem pobre, crente e confiante a Sua própria vida de infinito amor. — Manuscrito 22, 1898. PC 39.1