Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai. Lucas 6:36. PC 41.1
A misericórdia é um atributo que o instrumento humano pode partilhar com Deus, cooperando assim com Ele. A misericórdia e o amor de Deus purificam a mente, e embelezam o coração, limpando a vida do egoísmo. ... PC 41.2
O amor de Deus pelos anjos é uma parte de Si mesmo, direta e positiva em sua divindade. O amor de Deus pela humanidade é uma forma peculiar — um amor nascido da misericórdia; pois o objeto humano é todo-imerecedor. ... PC 41.3
A misericórdia implica a imperfeição do objeto a quem é concedida. Devido à imperfeição do homem, a misericórdia foi trazida à existência ativa. O pecado não é objeto do amor de Deus, mas de Sua aversão. Todavia Ele tem piedade do pecador, porque o culpado apresenta a imagem do Criador, e dEle recebeu as faculdades que lhe tornam possível tornar-se filho de Deus, não por meio dos próprios méritos, mas dos méritos imputados de Jesus Cristo, pelo grande sacrifício que o Salvador fez em seu favor. ... PC 41.4
Na igreja militante os filhos dos homens se acharão sempre em necessidade de restauração dos resultados do pecado. ... Somos todos dependentes uns dos outros. Invariavelmente um homem que é superior a outro em alguns pontos, é inferior em outros sentidos. Todo ser humano está sujeito à tentação. E todos se acham em necessidade de influência humana e de interesse amigo. ... Aquele que coopera com Deus mostrando misericórdia, coloca-se em posição onde Deus lhe estenderá misericórdia a ele próprio; pois está assim em harmonia com os atributos divinos. PC 41.5
O amor de Deus, Sua misericórdia, são sempre estendidos aos pecadores. Hão de homens que por sua vez pecaram contra Deus, recusar perdoar e aceitar a um pecador arrependido? ... Deus nos amou enquanto éramos ainda pecadores. Quão clara e inequívoca è tornada a linha do dever pelas palavras: “Como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também”! Lucas 6:31. ... Unicamente os que andam com Cristo podem ser verdadeiramente misericordiosos. — Carta 202, 1901 PC 41.6