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Quando o homem coopera, 18 de Fevereiro PC 50

Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade. Filipenses 2:13. PC 50.1

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.” Apocalipse 3:20. PC 50.2

Assim ilustra o Redentor do mundo a obra do Espírito Santo no coração humano. O instrumento humano, por um ato de fé de sua parte, coloca-se nas mãos do Senhor para que Ele, por Sua vez, opere nele Sua boa vontade. Precisa haver contínuo exercício de fé para estar em Cristo, e nEle permanecer, assim fazendo pela fé nEle. PC 50.3

Isto é um processo de aprendizado, uma constante disciplina de mente e coração, para que Cristo realize Sua grande obra em corações humanos. O próprio eu, o velho eu natural, morre, e a vontade de Cristo é a nossa vontade, Seu caminho o nosso caminho, e o agente humano se torna, de coração, espírito e intelecto, um instrumento nas mãos de Deus para produzir, não mais impiedade, mas a justiça de Cristo. ... PC 50.4

Segundo a ordem divina, Deus não faz coisa alguma sem a cooperação do homem. Não compele a vontade do homem. Esta deve ser inteiramente dada ao Senhor, do contrário Ele não pode cumprir Sua divina obra, a qual queria fazer mediante o agente humano. Jesus declarou que em certo lugar não pode fazer muitos prodígios entre o povo, em razão de sua incredulidade. Ele queria realizar por eles ali justamente aquilo que sabia necessitarem, mas não pode por que a incredulidade obstruiu o caminho. O oleiro não pode moldar e afeiçoar para honra aquilo que nunca foi posto em suas mãos. A vida cristã é uma vida de diária entrega, submissão e contínua vitória — obter nova vitória a cada dia. Isto é crescer em Cristo, moldar a vida segundo o modelo divino. ... PC 50.5

Devoção, piedade e santificação do homem completo, vêm por meio de Jesus Cristo, nossa justiça. O amor de Deus precisa ser continuamente cultivado. Oh, como meu coração clama ao Deus vivo pela mente de Jesus Cristo! Quero perder de vista o próprio eu. — Manuscrito 24, 1890. PC 50.6