A qual [esperança] temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-Se tornado Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 6:19, 20. PC 74.3
Foi posta diante de nós a esperança, isto é, a esperança da vida eterna. Nada menos que esta bênção para nós satisfaz a nosso Redentor; cumpre-nos, porém, lançar mão dessa esperança pela fé nAquele que prometeu. Podemos esperar sofrer; pois são aqueles que são participantes de Seus sofrimentos, os que hão de partilhar da Sua glória. Ele comprou perdão e imortalidade para a alma pecadora, moribunda dos homens; é nossa parte, porém, receber esses dons pela fé. Crendo nEle, temos essa esperança como âncora da alma, segura e firme. Devemos compreender que podemos esperar confiantemente o favor de Deus, não só neste mundo, mas no mundo celeste, uma vez que Ele pagou tal preço por nossa salvação. Fé na expiação e intercessão de Cristo nos conservará firmes e inabaláveis por entre as tentações que nos assediam na igreja militante. Contemplemos a gloriosa esperança que nos é proposta, e dela lancemos mão pela fé. PC 74.4
Ganhamos o Céu, não por nossos méritos, mas pelos méritos de Jesus Cristo. ... Que vossa esperança não se centralize em vós mesmos, mas nAquele, que penetrou para dentro do véu. Falai da bendita esperança e glorioso aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. PC 75.1
É verdade que nos achamos expostos a grande perigo moral; é verdade que estamos em risco de ser corrompidos. Mas esses perigos só nos ameaçam ao confiarmos em nós mesmos, e não olharmos mais alto que os nossos esforços humanos. Assim fazendo naufragaremos na fé. — The Review and Herald, 9 de Junho de 1896. PC 75.2
Em Cristo centralizam-se nossas esperanças de vida eterna. ... Nossa esperança é uma âncora para a alma, tão segura quão firme quando penetra no interior do véu, pois a alma sacudida pela tempestade se torna participante da natureza divina. Ela está ancorada em Cristo. Entre os elementos em fúria da tentação, ela não será arremessada sobre os rochedos ou envolvida no redemoinho. Sua nau sairá incólume da tempestade. — Carta 100, 1895. PC 75.3