Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de gerações e gerações; pergunta a teu pai, e ele te informará, aos teus anciãos, e eles to dirão. Deuteronômio 32:7. PC 84.3
A vida é semelhante a uma viagem. Temos tempestades e luz solar, mas lembremo-nos de estar nos aproximando do porto desejado. Em breve nos acharemos além de temporais e tempestades. Nosso atual dever é dar ouvidos à voz que diz: “Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração”. Mateus 11:29. Precisamos aceitar diariamente esse convite. O passado acha-se escrito no livro em que todas as coisas estão escritas. Não nos é possível apagar o registro, mas podemos, se quisermos, aprender muitas coisas. O passado deve-nos ensinar suas lições. Ao tornarmos o passado nosso conselheiro, podemos também, torná-lo nosso amigo. Ao evocarmos aquilo que foi desagradável no passado, ensine-nos isto a não o repetir. Não seja futuramente registrada coisa alguma que cause desgosto no porvir. Podemos evitar agora qualquer má exibição. Cada dia que vivemos estamos a fazer nossa história. Pertence-nos o dia de hoje, o de ontem está além de nossa emenda ou controle. Não entristeçamos portanto hoje o Espírito de Deus, pois amanhã não seremos capazes de reaver este dia; ele será ontem para nós. ... PC 84.4
Jesus Cristo tem abundância de auxílio e graça para todos quantos os apreciarem. O Senhor é nosso ajudador; com Ele está o perdão. Unicamente Ele pode apagar os pecados do passado. Pode fortalecer a mente. À medida que considerarmos o passado, não mais como inimigo, mas como um amigo que nos adverte de desviar-nos do terreno de que nos não devemos aproximar, ele se demonstrará verdadeiro amigo. ... PC 85.1
Havemos nós de aprender o bom e recusar o mau? Andaremos humildemente com Deus? ... Precisamos não falhar nem desanimar-nos; então nossa obra será em si mesma o recompensador. ... Não temos senão um breve período para trabalhar. Mantende erguido o olhar, fixo no alvo de nossa alta vocação em Cristo Jesus. Temos uma obra a fazer; façamo-la como à vista de todo o universo celeste. Não devemos desfalecer, tropeçar na incredulidade. Deus quer que olhemos para Ele como nossa suficiência e nos esforcemos por ser completos nEle. — Carta 66, 1898. PC 85.2