Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o Seu selo. João 6:27. PC 86.4
Não podemos dizer ao homem ambicioso que precisa cessar de o ser, caso se torne cristão. Deus lhe põe diante o mais alto objetivo de ambição — uma veste de impecável alvura, uma coroa cravejada de pedras preciosas, um cetro, um trono de glória e honras tão perduráveis como o trono de Jeová. Todos os elementos de caráter que ajudam a tornar-se honrado e bem-sucedido no mundo — o irreprimível desejo de um bem maior, a vontade que não é vencida, a esforçada aplicação, a infatigável perseverança — não devem ser esmagadas. Convém que permaneçam e, pela graça de Deus recebida no coração, sejam orientadas para outra direção. Esses valiosos traços de caráter podem ser aplicados em objetivos tão mais elevados e nobres que as realizações mundanas quanto os Céus são mais elevados do que a Terra. PC 86.5
Jesus apresenta um vestido branco, uma coroa de glória mais preciosa que qualquer outra que haja cingido a fronte de um rei, e títulos superiores aos de honrados príncipes. A recompensa de uma vida consagrada ao serviço de Cristo excede a tudo quanto possa apreender a imaginação humana. Cristo não pede que homens renunciem a seu zelo, seus desejos de excelência e elevação; mas que busquem, não os perecíveis tesouros ou as honras fugazes, mas aquilo que é duradouro. PC 87.1
Deus Se agrada se aqueles que lutam pela vida eterna põem alto a mira. Haverá fortes tentações para condescender com os traços naturais de caráter, tornando-se sábio segundo o mundo, fazendo tramas e sendo egoistamente ambicioso, reunindo riquezas com negligência da salvação, de tão mais alto valor. Toda tentação resistida, porém, é incalculável vitória obtida na sujeição do próprio eu; ela une as faculdades ao serviço de Jesus, e acrescenta fé, esperança, paciência, domínio próprio. ... Ao sermos solicitados a lutar pelo domínio, miremos, na força de Jesus, à coroa carregada de estrelas. “Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.” Daniel 12:3. — The Review and Herald, 25 de Outubro de 1881. PC 87.2