Go to full page →

Problema de Pedro RR 25

O mesmo mal que levou Pedro à queda [negando a Cristo, quando era julgado] ... torna-se hoje a ruína de milhares. Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para o ser humano como o orgulho e a presunção. De todos os pecados é o que menos esperança incute, e o mais irremediável. RR 25.5

A queda de Pedro não foi repentina, mas gradual. A confiança em si mesmo induziu-o à crença de que estava salvo, e desceu passo a passo o caminho descendente até negar a seu Mestre. Jamais podemos confiar seguramente em nós mesmos ou sentir, aquém do Céu, que estamos livres de tentação. Nunca se deve ensinar aos que aceitam o Salvador, conquanto sincera sua conversão, que digam ou sintam que estão salvos.(1) Isto é enganoso. Deve-se ensinar cada pessoa a acariciar esperança e fé; mas, mesmo quando nos entregamos a Cristo e sabemos que Ele nos aceita não estamos fora do alcance da tentação. A Palavra de Deus declara: “Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados.” Daniel 12:10. Só aquele que “sofre a tentação... receberá a coroa da vida”. Tiago 1:12. RR 25.6

Os que aceitam a Cristo e dizem em sua primeira confiança: “Estou salvo!” estão em perigo de depositar confiança em si mesmos. Perdem de vista a sua fraqueza e necessidade constante do poder divino. Estão desapercebidos para as ciladas de Satanás, e quando tentados, muitos, como Pedro, caem nas profundezas do pecado. Somos advertidos: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.” 1 Coríntios 10:12. Nossa única segurança está na constante desconfiança de nós mesmos e na confiança em Cristo. — Parábolas de Jesus, 154, 155. RR 26.1