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Eliseu VA 134

No segundo livro dos Reis lemos o modo como santos anjos vieram em missão protetora ao servo escolhido de Deus. O profeta Eliseu encontrava-se em Dotã e o rei da... [Síria] enviou cavalos e carros e uma grande multidão para prendê-lo. “E o moço do homem de Deus se levantou mui cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então, o seu moço lhe disse: Ai! meu senhor! que faremos?” 2 Reis 6:15. — Atlantic Union Gleaner, 20 de Agosto de 1902. VA 134.1

“Não temas”, foi a resposta do profeta, “porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” 2 Reis 6:16. E então, para que o servo pudesse conhecer isto por si mesmo, “orou Eliseu e disse: Senhor, peço-Te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”. 2 Reis 6:17. Entre o servo de Deus e a multidão dos inimigos armados estava um grupo circundante de anjos celestiais. Eles tinham vindo com grande poder, não para destruir, não para pedir homenagem, mas para acampar em torno e ministrar aos desajudados e fracos servos do Senhor. — Profetas e Reis, 256, 257. VA 134.2

Não foi dado a Eliseu seguir seu mestre num carro de fogo. Sobre ele o Senhor permitiu que viesse uma prolongada enfermidade. Durante as longas horas de sofrimento e fraqueza humana, sua fé permaneceu posta nas promessas de Deus, e ele sentiu sempre em torno de si mensageiros celestiais de conforto e paz. Como nos altos de Dotã ele vira os exércitos circundantes do Céu, os carros de fogo de Israel e seus cavaleiros, estava ele agora cônscio da presença cheia de simpatia dos anjos; e foi sustentado. — Profetas e Reis, 263, 264. VA 134.3