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A natureza humana de Cristo VA 156

Sua [de Cristo] natureza humana foi criada; ela nem sequer possuía os poderes angélicos. Era humana, idêntica à nossa. — Mensagens Escolhidas 3:129. VA 156.1

Cristo, na debilidade humana, deveria suportar as tentações daquele que possuía os poderes de uma natureza mais elevada, a natureza que Deus outorgara à família angelical. — The Review and Herald, 28 de Janeiro de 1909. VA 156.2

A história de Belém é inexaurível. Nela se acham ocultas a “profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus”. Romanos 11:33. Maravilhamo-nos do sacrifício do Salvador em trocar o trono do Céu pela manjedoura, e a companhia dos anjos que O adoravam pela dos animais da estrebaria. O orgulho e presunção humanos ficam repreendidos em Sua presença. Todavia, esse passo não era senão o princípio de Sua maravilhosa condescendência. Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-nos o exemplo de uma vida impecável. — O Desejado de Todas as Nações, 48, 49. VA 156.3

Como Deus, Cristo não poderia ser tentado a pecar, assim como não fora tentado a quebrar Seu concerto no Céu. Quando, porém, Cristo humilhou-Se e assumiu a natureza humana, colocou-Se sob a tentação. Ele não assumira nem mesmo a natureza dos anjos, e sim a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa, exceto pela mancha do pecado. Um corpo humano, uma mente humana, com todas as suas características peculiares — Ele era constituído de ossos, cérebro e músculos. Sendo de nossa própria carne, compartilhava das fraquezas da humanidade. As circunstâncias de Sua vida foram de ordem a expor-Se Ele a todas as inconveniências de pertencer ao gênero humano, não em riqueza e facilidades, e sim em pobreza, carência e humilhação. Ele respirou o mesmo ar que inspiramos. Caminhou sobre o solo como o fazemos. Tinha raciocínio, consciência, memória, vontade e afeições de uma alma humana, tudo isso unido à Sua natureza divina. — Manuscript Releases 16:181, 182. VA 157.1

No Menino de Belém encontrava-se, encoberta, a glória ante a qual se curvam os anjos. Essa inconsciente criancinha era a Semente prometida, a quem apontava o primeiro altar, construído à porta do Éden. — O Desejado de Todas as Nações, 52. VA 157.2