É justo que a mocidade sinta dever atingir o mais alto desenvolvimento das faculdades mentais. Não quereríamos restringir a educação a que Deus não pôs limites. Mas nossas consecuções de nada valerão se não forem utilizadas para honra de Deus e bem da humanidade. A menos que o nosso conhecimento sejam degraus para a conquista dos propósitos mais elevados, é de nenhum valor. CE 241.1
O que necessitamos é o conhecimento que fortaleça a mente e a alma, que nos faça melhores homens e mulheres. CE 241.2
A educação do coração é mais importante do que a educação obtida em livros. É bom, e até mesmo essencial, obter o conhecimento do mundo em que vivemos; mas se deixarmos a eternidade fora de nossos cálculos, cairemos numa falha da qual jamais nos recuperaremos. CE 241.3
Não é bom sobrecarregar a mente de estudos que exigem intensa aplicação, mas que não são introduzidos na vida prática. Tal educação será prejudicial ao estudante. Pois esses estudantes diminuem o desejo e a inclinação para aqueles outros que o habilitariam a ser útil, e tornariam capaz de se desempenhar de suas responsabilidades. CE 241.4
Se a mocidade compreendesse a própria fraqueza, buscaria em Deus a sua força. Se buscarem ser ensinados por Ele, tornar-se-ão sábios em Sua sabedoria, a vida lhes será frutífera em bênçãos para o mundo. Se, porém, dedicarem a mente a mero estudo especulativo e mundano, separando-se assim de Deus, perderão tudo quanto enriquece a vida. CE 241.5