Vejo aqui na Suíça algo que julgo digno de imitação. Os professores das escolas muitas vezes saem com os alunos quando estão brincando e os ensinam a entreter-se, ficando perto para reprimir qualquer desordem ou erro. Às vezes saem com os alunos a uma longa caminhada. Aprecio isto; penso que há menos oportunidade para as crianças cederem à tentação. Parece que os mestres participam das brincadeiras das crianças e as supervisionam. CE 58.1
Não posso de modo algum aprovar a idéia de que as crianças devam sentir-se constantemente como não merecendo confiança, não podendo agir como crianças. Mas participem os professores dos entretenimentos das crianças, unam-se-lhes, e mostrem que desejam vê-las felizes, e isto lhes inspirará confiança. Podem ser controladas pelo amor, mas não seguindo-as em suas refeições e em seus entretenimentos com rigorosa, inflexível severidade. CE 58.2
Os que jamais tiveram os seus próprios filhos — permita-se-me dizer aqui — não são em geral os melhores qualificados para de modo sábio cuidar das mentes diversificadas de crianças e jovens. Eles são aptos para fazer uma lei da qual não pode haver apelação. Devem os professores ter em mente que eles mesmos já foram crianças um dia. Devem adaptar os seus ensinos à mente das crianças, pondo-se eles próprios em simpatia com elas; então podem as crianças ser instruídas e beneficiadas tanto por preceito como por exemplo. — Testimonies for the Church 5:653, 654. CE 58.3