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Economia CE 194

Na ereção dos edifícios escolares, em seu mobiliário, bem como em todo aspecto de sua direção, cumpre exercer-se a mais estrita economia. Nossas escolas não devem ser manejadas segundo qualquer plano estreito ou egoísta. Devem assemelhar-se o mais possível a um lar, e ensinarem em todos os aspectos lições corretas de simplicidade, utilidade, economia e parcimônia. CE 194.1

Os estudantes se acham em nossas escolas a fim de receberem especial preparo para se relacionarem com todos os ramos de serviço, de modo que, se houverem de sair como missionários, contem consigo mesmos e sejam capazes, por meio de sua aprimorada habilidade, de se proverem com os necessários recursos. Sejam homens ou mulheres, devem aprender a remendar, lavar e manter as próprias roupas em ordem. Devem poder cozinhar suas refeições. Estar familiarizados com a agricultura e serviços mecânicos. Assim poderão diminuir suas despesas e, por seu exemplo, incutir princípios de economia e parcimônia. Tais lições serão melhor ensinadas onde se exercita conscienciosamente a economia em tudo. CE 194.2

Não somente para benefício financeiro das escolas, mas também como educação para os estudantes, a economia deve ser fielmente considerada e conscienciosa e diligentemente exercida. Cuidem os dirigentes em todos os pontos, para que não haja desnecessária despesa, que venha ocasionar um encargo de dívida à escola. Todo aluno que ama a Deus acima de tudo, cooperará no levar responsabilidades a esse respeito. Os que foram educados em assim fazer, podem demonstrar por preceito e por exemplo, àqueles com quem se põem em contato, os princípios ensinados por nosso abnegado Redentor. A condescendência consigo mesmo é um grande mal e precisa ser vencida. CE 194.3

Alguns têm sido relutantes para dar a conhecer aos alunos as dificuldades financeiras das escolas; mas será muito melhor que eles vejam e compreendam a falta de meios, pois serão assim capazes de ajudar no fazer economia. Muitos do que vêm às nossas escolas, provieram de lares destituídos de adornos, e onde foram acostumados a comer comida simples, sem muita variedade. Que influência terá nosso exemplo sobre esses? Ensinemos-lhes que, ao passo que temos tantos modos de gastar nossos recursos; enquanto milhares estão perecendo à míngua, morrendo de peste, de fome, por derramamento de sangue ou pelo fogo, cabe a cada um de nós considerar cuidadosamente, não adquirir coisas desnecessárias simplesmente para satisfazer o apetite ou por amor da aparência. CE 194.4

Caso nossas escolas sejam bem orientadas, não se acumularão débitos, e todavia os alunos terão conforto, e a mesa será provida com bastante alimento bom e nutritivo. Nossa economia nunca deveria ser daquela espécie que leve a alimentar os alunos de modo deficiente. Eles devem ter abundância de alimento saudável. Ajuntem, porém, os encarregados da cozinha as sobras, para que nada se perca. CE 195.1

Ensinem-se os alunos a conservarem cuidadosamente o que lhes pertence, bem como o que é da escola. Importa fazê-los compreender o dever de limitarem toda despesa desnecessária, seja na escola, seja quando viajam indo para casa ou vindo. A abnegação é coisa essencial. Precisamos dar ouvidos às instruções dadas, porquanto nos vamos aproximando do fim do tempo. Seremos cada vez mais obrigados a planejar, idear e fazer economia. Não podemos dirigir como se tivéssemos um banco de onde pudéssemos sacar em ocasião de emergência; portanto não nos devemos meter em dificuldades. Como indivíduos e administradores das instituições do Senhor, teremos de cortar necessariamente tudo quanto vise mera ostentação, pondo as despesas dentro dos estreitos limites de nossas rendas. CE 195.2