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Escrita em tábuas de pedra HR 148

Para deixá-los sem escusas, o próprio Senhor condescendeu em descer sobre o Sinai, envolto em glória e circundado por Seus anjos, e na mais sublime e terrível maneira fez conhecida a Sua lei dos Dez Mandamentos. Não confiou o seu ensino a ninguém, nem mesmo a Seus anjos, mas proclamou Sua lei com voz audível aos ouvidos de todo o povo. Não a confiou mesmo então à curta memória de um povo que fora propenso a olvidar Seus reclamos, mas escreveu-a com Seu próprio dedo santo sobre tábuas de pedra. Tiraria deles toda possibilidade de misturarem com Seus santos preceitos qualquer tradição, ou de confundirem Suas exigências com as práticas de homens. HR 148.1

Ele então Se aproximou ainda mais de Seu povo, que tinha sido tão pronto a extraviar-se, pois não queria deixá-los meramente com dez preceitos do Decálogo. Ordenou que Moisés escrevesse juízos e leis, conforme os ditasse, dando minuciosas instruções quanto ao que Ele requeria que realizassem, e assim resguardou os dez preceitos que Ele havia gravado sobre as tábuas de pedra. Estas específicas instruções e reclamos foram dados para atrair o errante homem à obediência da lei moral, à qual era tão propenso a transgredir. HR 148.2

Se o homem tivesse guardado a lei de Deus, tal como foi dada a Adão depois da queda, preservada na arca por Noé, e observada por Abraão, não teria havido necessidade da ordenança da circuncisão. E se os descendentes de Abraão tivessem guardado a aliança, da qual a circuncisão era um sinal ou compromisso, jamais teriam eles caído na idolatria nem teria sido permitido descerem ao Egito, e tampouco teria havido necessidade de Deus proclamar Sua lei do Sinai gravando-a sobre tábuas de pedra e guardando-a por definidas instruções nos juízos e estatutos de Moisés. HR 148.3