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Lembrar-se da graça de Cristo MCP2 454

Quando, depois de seu pecado de enganar a Esaú, Jacó fugiu do lar paterno, ficou abatido pela consciência da culpa. Solitário e desterrado como se achava, separado de tudo que lhe havia tornado preciosa a vida, o pensamento que, acima de todos os outros, lhe oprimia a alma, era o temor de que seu pecado o alienara de Deus, e de que fora rejeitado pelo Céu. MCP2 454.3

Com tristeza, deitou-se para repousar sobre a terra nua, tendo em volta de si apenas os solitários outeiros, e sobre si o céu resplandecente de estrelas. Quando dormia, estranha luz lhe feriu a vista: eis que, do plano em que estava deitado, amplos e sombreados degraus pareciam erguer-se até às próprias portas do Céu, e sobre eles anjos de Deus subiam e desciam; enquanto, da glória acima, ouviu a voz de Deus em uma mensagem de conforto e esperança. MCP2 455.1

Assim foi revelado a Jacó o que lhe podia satisfazer a necessidade e anseios da alma — um Salvador. Com gozo e gratidão viu revelado um meio pelo qual ele, pecador, poderia ser restituído à comunhão com Deus. A mística escada de seu sonho representava Jesus, o único meio de comunicação entre Deus e o homem. — Conflict and Courage, 19, 20 (1892). MCP2 455.2