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O temor revela incredulidade MCP2 476

Como Jesus descansou pela fé no cuidado do Pai, assim devemos repousar no do nosso Salvador. Houvessem os discípulos confiado nEle, e ter-se-iam conservado calmos. Seu temor, no tempo do perigo, revela-lhes a incredulidade. Em seu esforço para se salvarem a si mesmos, esqueceram a Jesus; e foi apenas quando, desesperando de si mesmos, se voltaram para Ele, que os pôde socorrer. MCP2 476.3

Quantas vezes se repete em nós a experiência dos discípulos! Quando as tempestades das tentações se levantam, e fuzilam os terríveis relâmpagos, e as ondas se avolumam por sobre nossa cabeça, sozinhos combatemos contra a tormenta, esquecendo-nos de que existe Alguém que nos pode valer. Confiamos em nossa própria força até que nos foge a esperança, e vemo-nos prestes a perecer. Lembramo-nos então de Jesus, e se O invocarmos para nos salvar, não o faremos em vão. Embora nos reprove, magoado, a incredulidade e a confiança em nós mesmos, nunca deixa de nos conceder o auxílio de que necessitamos. Seja em terra ou no mar, se temos no coração o Salvador, nada há a temer. A fé viva no Redentor serena o mar da vida, e Ele nos guardará do perigo pela maneira que sabe ser melhor. — O Desejado de Todas as Nações, 336 (1898). MCP2 477.1