Há um círculo sagrado em torno de cada família, que deve ser preservado. Nenhuma outra pessoa tem o direito de entrar nesse círculo. Marido e esposa devem ser tudo um para o outro. A esposa não deve ter segredos que guarde do marido e permita que outros conheçam, e o marido não deve igualmente ter segredos para com a esposa e torná-los conhecidos de outros. O coração da esposa deve ser a sepultura das faltas do marido, e o coração do marido a sepultura das faltas da esposa. Nunca devem, nem um nem outro, permitir gracejos à custa dos sentimentos do parceiro. Não devem jamais, marido ou mulher, quer por brincadeira ou por qualquer outro meio queixar-se um do outro para outras pessoas, pois da prática freqüente desta imprudência, o que pode parecer uma brincadeira perfeitamente inocente acabará em conflito entre ambos e talvez em afastamento. Tem-se-me mostrado que deve haver uma sagrada proteção em torno de toda família. — Manuscrito 1, 1855. LA 177.1
O círculo do lar deve ser considerado como um sagrado lugar, símbolo do Céu, espelho em que nos refletir a nós mesmos. Podemos ter amigos e associações, mas na vida do lar eles não devem interferir. Deve ter-se um forte senso de propriedade, experimentando-se sentimento de tranqüilidade, repouso, confiança. — Carta 17, 1895. LA 177.2