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Capítulo 41 — Modelos imperfeitos de mãe LA 248

Mártir imaginária LA 248

Muitos lares tornam-se infelizes pelas reclamações inúteis da dona-de-casa, que abandona desgostosa as simples tarefas de sua despretensiosa vida doméstica. Ela olha para os cuidados e deveres de sua condição como durezas; e aquilo que, se feito com alegria não seria apenas agradável e interessante, mas proveitoso, torna-se a pior servidão. Ela considera com repugnância a escravidão de sua vida, e imagina-se uma mártir. LA 248.1

É certo que as rodas da máquina doméstica nem sempre giram suavemente; há muita coisa que prova a paciência e sobrecarrega as forças. Mas conquanto as mães não sejam responsáveis por condições sobre as quais elas não têm controle, é inútil negar que as circunstâncias afetam em grande medida as mães em sua carreira. Mas a sua condenação é o permitirem que as circunstâncias dominem e subvertam o princípio, quando se tornam entediadas e infiéis ao seu alto encargo e negligenciam seu conhecido dever. LA 248.2

A esposa e mãe que nobremente vence dificuldades sob que outros sucumbem por falta de paciência e firme perseverança, não somente torna-se forte ela mesma no cumprir seu dever, mas sua experiência em vencer tentações e obstáculos qualifica como eficiente auxílio a outros, tanto por palavra como por exemplo. Muitos que agem bem sob circunstâncias favoráveis parecem experimentar uma transformação de caráter sob adversidade e provas; eles se degeneram na proporção de suas provações. Deus jamais designou que fôssemos vítima das circunstâncias. — The Signs of the Times, 29 de Novembro de 1877. LA 248.3