Poucos têm idéias corretas acerca da relação conjugal. Muitos pensam que o casamento é a conquista da perfeita bem-aventurança; mas se eles soubessem um quarto dos pesares de homens e mulheres ligados pelos votos matrimoniais em cadeias que eles não podem e não ousam quebrar, e não se surpreenderiam que eu traçasse estas linhas. O casamento, na maioria dos casos, é um jugo muito aflitivo. Milhares há que se acham acasalados, porém não casados. Os livros do Céu acham-se carregados com os infortúnios, a impiedade e o abuso que jazem ocultos sob o manto do casamento. Eis porque eu desejaria advertir os jovens que se acham em idade casadoura a sofrearem a pressa na escolha de um companheiro. O caminho da vida conjugal pode parecer belo e pleno de felicidade; mas por que não podereis ser decepcionados como milhares de outros o têm sido? — The Review and Herald, 2 de Fevereiro de 1886. LA 44.1
Os que pensam em casar-se devem tomar em conta qual será o caráter e a influência do lar que vão fundar. Ao tornarem-se pais, é-lhes confiado um santo legado. Deles depende em grande medida o bem-estar dos filhos neste mundo, e sua felicidade no mundo por vir. Eles determinam em grande extensão a imagem física e a moral que os pequeninos recebem. E da qualidade do lar depende a condição da sociedade; o peso da influência de cada família concorrerá para fazer subir ou descer o prato da balança. — A Ciência do Bom Viver, 357. LA 44.2