Instituído por Deus, o casamento é uma ordenança sagrada, e nunca se deve entrar nele em espírito de egoísmo. Aqueles que pensam em dar esse passo, devem considerar-lhe solenemente e com oração a importância, e buscar conselho divino a fim de saberem se estão seguindo uma direção em harmonia com a vontade de Deus. A instrução dada na Palavra de Deus a esse respeito deve ser cuidadosamente considerada. O Céu contempla com prazer o casamento formado com sincero desejo de conformar-se com as direções dadas na Escritura. — Carta 17, 1896. LA 70.1
Se há qualquer assunto que deveria ser considerado com calma reflexão e juízo desapaixonado, é este o assunto do casamento. Se há tempo em que se necessita da Bíblia como uma conselheira, é antes de dar um passo que ligue pessoas por toda a vida. Mas a idéia predominante é a de que nesta questão os sentimentos é que devem ser o guia; e, em muitíssimos casos, o apaixonado sentimentalismo toma as rédeas e leva à ruína certa. É aqui que os jovens mostram menos inteligência do que em qualquer outro assunto; é aqui que se recusam a ouvir razões. A questão do casamento parece ter sobre eles um poder enfeitiçante. Não se submetem a Deus. Seus sentidos se acham como que acorrentados, e eles seguem seu caminho com certo segredo, como se temessem que seus planos fossem contrariados por alguém. — Fundamentos da Educação Cristã, 103. LA 70.2
Muitos estão navegando em perigoso porto. Precisam de um piloto; desdenham, no entanto, receber o tão carecido auxílio, julgando que são competentes para dirigir seu barco, e não reconhecendo que ele está prestes a dar num recife oculto, o qual lhes poderá causar o naufrágio da fé e da felicidade. ... A menos que sejam diligentes estudantes dessa Palavra, cometerão erros graves, os quais lhes mancharão a sua felicidade e a de outros, tanto para a vida presente como para a futura. — Fundamentos da Educação Cristã, 100. LA 70.3