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Quando a paixão é surda ao conselho LA 71

Duas pessoas travam conhecimento; apaixonam-se uma pela outra, e toda a sua atenção é absorvida. A razão fica cega, o discernimento é levado de vencida. Elas não se submetem a qualquer conselho ou controle, mas insistem em seguir sua própria vontade, a despeito das conseqüências. Como uma epidemia, ou doença contagiosa, que deve seguir seu curso, assim é a paixão que os possui; e parece não haver meio de acabar. LA 71.3

Talvez pessoas ao seu redor compreendam que, venham os dois a se casar, isto só trará em resultado uma existência de infelicidade por toda a vida. Mas os rogos, as exortações, são em vão. Talvez, por uma união assim, a utilidade de uma pessoa a quem Deus abençoaria em Seu serviço venha a ser prejudicada e destruída; porém o raciocínio e a persuasão são igualmente desatendidos. Tudo quanto possa ser dito por homens e mulheres de experiência, demonstra-se infrutífero; é impotente para mudar a decisão a que seus desejos os levaram. Perdem o interesse na reunião de oração, e em tudo quanto diz respeito à vida religiosa. Acham-se de todo absorvidos um com o outro, e os deveres da vida são negligenciados, como se fossem coisa de pequena importância. — The Review and Herald, 25 de Setembro de 1888. LA 71.4