Não há em muitas famílias aquela polidez cristã, aquela verdadeira cortesia, deferência e respeito mútuo que deveriam preparar os membros para se casarem e constituírem por sua vez famílias felizes. Em lugar da paciência, bondade, terna cortesia, e da simpatia e amor cristãos, há palavras ásperas, idéias em conflito e um espírito crítico e ditatorial. — The Review and Herald, 2 de Fevereiro de 1886. LA 83.1
Freqüentemente dá-se o caso que pessoas, antes do casamento, tenham pouca oportunidade de se familiarizarem com os hábitos e disposições uma da outra, e, quanto ao que se refere à vida diária, são virtualmente estranhas quando no altar unem os seus interesses. Muitos acham, demasiado tarde, que não se adaptam um ao outro, e a desgraça por toda a vida é o resultado de sua união. Freqüentes vezes a esposa e os filhos sofrem pela indolência e incapacidade, ou pelos hábitos viciosos do marido e pai. — Patriarcas e Profetas, 189. LA 83.2
O mundo está cheio de miséria e pecado em conseqüência de maus casamentos. Em muitos casos leva apenas alguns meses para o marido e a mulher reconhecerem que suas disposições não poderão nunca unir-se; e o resultado é que prevalece no lar a discórdia, quando ali só deveriam existir o amor e a harmonia celeste. LA 83.3
Por meio de dissensões sobre assuntos triviais, cultiva-se um espírito de amargura. Francos desacordos e brigas trazem inexprimível miséria para o lar, e separam os que deveriam achar-se unidos nos laços de amor. Assim, milhares se têm sacrificado, alma e corpo, por meio de casamentos imprudentes, tendo enveredado pelo caminho da perdição. — Mensagens aos Jovens, 453. LA 83.4