O grande Mestre punha Seus ouvintes em contato com a natureza, a fim de ouvirem a voz que fala em todas as coisas criadas; e quando o coração deles se sensibilizava e o espírito se achava numa disposição de receptividade, Ele os ajudava a interpretar os ensinos espirituais das cenas sobre que pousava seu olhar. ... Em Seus ensinos havia algo para interessar a todo espírito, para apelar a todo coração. Assim, a lida diária, em vez de ser mera rotina de labutas, despojada de pensamentos elevados, iluminava-se e erguia-se pelas constantes lembranças de coisas espirituais e invisíveis. LA 144.3
Dessa maneira devemos ensinar. Que aprendam as crianças a ver em a natureza uma expressão do amor e da sabedoria de Deus; que o pensamento a respeito dEle se entrelace com pássaros, flores e árvores; que todas as coisas visíveis se tornem para elas os intérpretes do invisível, e todos os acontecimentos da vida sejam os meios para o ensino divino. LA 145.1
Aprendendo elas assim as lições que há em todas as coisas criadas, e em todas as experiências da vida, mostrai que as mesmas leis que dirigem as coisas na natureza e os fatos da vida são as que nos governam; que foram dadas para o nosso bem, e unicamente na obediência às mesmas podemos encontrar a verdadeira felicidade e êxito. — Educação, 102, 103. LA 145.2