Ao enviarem-se missionários a campos distantes, devem ser selecionados homens que saibam economizar, que não tenham família grande e que, compreendendo a brevidade do tempo e a grande obra a ser realizada, não encherão de filhos o lar, mas se conservarão livres tanto quanto possível de tudo que lhes desvie a mente de sua grande obra. A esposa, se devotada e deixada livre para fazê-lo pode, colocando-se ao lado do esposo, realizar tanto quanto ele. Deus abençoou a mulher com talentos para serem usados para Sua glória em levar muitos filhos e filhas a Deus; mas muitas que podiam ser eficientes obreiras são conservadas no lar para cuidar dos pequenos. LA 165.3
Necessitamos de missionários que o sejam no verdadeiro sentido da palavra; que ponham de lado considerações egoístas e permitam que a causa de Deus venha em primeiro lugar; e que, trabalhando com simplicidade para a Sua glória, estarão prontos a qualquer momento para irem aonde Ele lhes ordene trabalhar em qualquer mister a fim de espalhar o conhecimento da verdade. Homens cujas esposas amem e temam a Deus e que possam ajudá-los na obra são necessários no campo missionário. Muitos que têm famílias saem a trabalhar, mas não se entregam inteiramente ao trabalho. Sua mente está dividida. Esposa e filhos afastam-nos do trabalho e não raro conservam-nos fora do campo em que poderiam entrar, não fosse o pensarem que precisam estar perto do lar. — The Review and Herald, 8 de Dezembro de 1885. LA 166.1