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Auxílio a alunos merecedores T6 213

Às igrejas das diferentes localidades cumpre sentir que repousa sobre elas solene responsabilidade de preparar os jovens e cultivar os talentos para se empenharem em obra missionária. Quando vêem na igreja rapazes ou moças promissores de virem a tornar-se úteis obreiros, mas que não podem se manter na escola, devem assumir a responsabilidade de os mandar a uma de nossas escolas missionárias. Há nas igrejas pessoas com excelente capacidade, as quais precisam ser encaminhadas para o serviço. Pessoas que realizariam ótimo trabalho na vinha do Senhor, mas muitas são demasiado pobres para, sem assistência, obter a educação de que necessitam. As igrejas devem considerar um privilégio tomar parte em custear as despesas dessas pessoas. T6 213.2

Quem tem no coração a verdade, tem sempre a alma aberta, ajudando no que é necessário. Essas pessoas abrem o caminho, e outras seguem seu exemplo. Caso haja alguns que devam ser ajudados na escola, pois não podem pagar toda a despesa escolar, mostrem as igrejas sua liberalidade ajudando a tais pessoas. T6 213.3

Além disso, deve ser constituído em cada Associação um fundo para emprestar a dignos estudantes pobres que desejam se consagrar à obra missionária; e em alguns casos devem mesmo receber como dádiva. Quando foi iniciado o colégio de Battle Creek, foi formado no escritório da Review and Herald um fundo para o benefício dos que desejassem preparar-se, mas não tivessem meios. Isso foi usado por vários estudantes, até que conseguissem um bom impulso; depois pagavam de seus ganhos o que haviam retirado, de modo que outros tivessem por sua vez o benefício daquele fundo. É preciso que os jovens compreendam claramente que se devem esforçar o quanto possível para abrir o próprio caminho, pagando assim em parte as próprias despesas. O que custa pouco, pouco também será apreciado. Mas o que envolve um custo mais ou menos aproximado a seu real valor, será proporcionalmente estimado. T6 213.4