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Necessidades da igreja T6 52

Muitos chegam às reuniões campais com o coração cheio de murmuração e queixa. Por intermédio da obra do Espírito Santo, devem estes ser levados a compreender que suas murmurações constituem ofensa a Deus. Devem ser levados a reprovar a si próprios, pois permitiram ao inimigo exercer controle sobre sua mente e julgamento. As queixas devem converter-se em arrependimento, a incerteza e abatimento em sincera indagação: “De que modo poderei adquirir fé genuína?” T6 52.3

Quando o homem é participante da natureza divina, o amor de Cristo é um princípio permanente na alma, e o próprio eu e suas peculiaridades não serão exibidos. Contudo, é triste ver os que deveriam ser vasos de honra, manifestarem indulgência na gratificação da natureza inferior, andando em caminhos que a consciência condena. Homens que professam ser seguidores de Cristo descem a um baixo nível, sempre lamentando suas limitações, mas jamais sobrepujando a Satanás e calcando-o debaixo dos pés. Culpa e condenação constantemente sobrecarregam a alma, e o clamor destes bem pode ser: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” Romanos 7:24. Pela condescendência com o pecado é destruído o respeito próprio; e uma vez ausente este, diminui-se o respeito aos outros; concluímos que os outros sejam tão injustos como nós. T6 52.4

Em nossas convocações anuais essas coisas devem ser apresentadas ao povo, que deve ser encorajado a buscar em Cristo a libertação do poder do pecado. Ele diz: “E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós.” Jeremias 29:13, 14. O padrão deve ser elevado, e a pregação deve ser de caráter inteiramente espiritual, para que o povo possa ser levado a ver as razões de sua fraqueza e infelicidade. Muitos se sentem infelizes porque não são santos. Somente a pureza de coração e a inocência de mente podem ser abençoadas por Deus. Quando o pecado é acariciado, terminará por produzir nada além da infelicidade; e o pecado que desemboca na maior infelicidade é o orgulho de coração, a ausência de simpatia e amor cristãos. T6 53.1