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A mensagem de Isaías cinqüenta e oito TS2 503

Não posso ser demasiado veemente em insistir com todos os membros de nossas igrejas, todos quantos são verdadeiros missionários, todos quantos crêem na terceira mensagem angélica, todos quantos desviam o pé do sábado, para considerarem a mensagem do capítulo cinqüenta e oito de Isaías. A obra de beneficência recomendada nesse capítulo, é a obra que Deus requer de Seu povo neste tempo. É uma obra indicada por Ele próprio. Não somos deixados em dúvida quanto ao lugar da mensagem, e ao tempo de seu assinalado cumprimento, pois lemos: “E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente assolados; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar.” V. 12. O memorial de Deus, o sábado do sétimo dia, o sinal de Sua obra em criar o mundo, foi removido pelo homem do pecado. O povo de Deus tem uma obra especial a fazer em reparar as brechas feitas em Sua lei; e quanto mais nos aproximamos do fim, tanto mais urgente se torna essa obra. Todos quantos amam a Deus mostrarão que Lhe trazem o sinal pela guarda de Seus mandamentos. Eles são os restauradores de veredas para morar. Diz o Senhor: “Se desviares o teu pé do sábado, e de fazeres a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso,... então te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da Terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó.” Vs. 13 e 14. Assim o genuíno trabalho médico-missionário acha-se inseparavelmente ligado à observância dos mandamentos de Deus, dos quais o sábado é especialmente mencionado, uma vez que é o grande memorial da obra criadora de Deus. Sua observância está ligada com a obra de restaurar a imagem moral de Deus no homem. Este é o ministério que o povo de Deus deve levar avante neste tempo. Este ministério, quando devidamente cumprido, trará ricas bênçãos à igreja. TS2 503.1

Necessitamos, como crentes em Cristo, de uma fé maior. Importa que sejamos mais fervorosos na oração. Muitos cogitam por que suas orações são tão sem vida, tão fraca e vacilante a sua fé, sua vida cristã tão sombria e incerta. Não temos nós jejuado, dizem, e andado “de luto diante do Senhor dos Exércitos?” No capítulo cinqüenta e oito de Isaías, Cristo mostrou como se podem mudar essas condições. Diz Ele: “Porventura não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes livres os quebrantados, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desterrados? e, vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?” Vs. 6 e 7. Eis a receita prescrita por Cristo para a alma desfalecida, duvidosa, tremente. Que os tristes, que andam de luto diante de Deus, levantem-se, e ajudem alguém que está em necessidade. TS2 503.2