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Considerações sobre Daniel e Apocalipse

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    Apocalipse 10 — A Proclamação Mundial do Segundo Advento

    Versículos 1, 2: Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo; e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra.APLCDA 519.1

    Nesta passagem temos outro exemplo em que a linha consecutiva do pensamento é temporariamente interrompida. Este capítulo terminou os acontecimentos da sexta trombeta; mas o toque da sétima trombeta não é apresentado até Apocalipse 11:15. Todo o capítulo 10 e parte do capítulo 11 constituem um parêntesis entre a sexta e a sétima trombetas. O que se relaciona particularmente com o toque da sexta trombeta vem registrado no capítulo 9. Mas o profeta tem outros acontecimentos a introduzir antes de iniciar outra trombeta, e aproveita para o fazer nesta passagem e continua até Apocalipse 11:15. Neste marco está a profecia do capítulo 10. Vejamos primeiro a cronologia da mensagem deste anjo.APLCDA 519.2

    O livrinho — “Tinha na mão um livrinho aberto.” Desta linguagem conclui-se que o livro esteve durante algum tempo fechado. Lemos em Daniel acerca de um livro que devia estar fechado e selado até certo tempo: “E tu, Daniel, fecha esta palavra e sela este livro, até o tempo do fim: muitos correrão de uma parte para outra e a ciência se multiplicará.” Daniel 12:4. Como este livro estaria fechado até o tempo do fim, deduz-se que no tempo do fim o livro devia ser aberto. Como este encerramento estava mencionado em profecia, nada mais razoável do que esperar que nas predições de acontecimentos que deviam ocorrer no tempo do fim, a abertura deste livro fosse também mencionada. Não se fala de nenhum livro, fechado e selado, além do livro de Daniel, e não há menção da abertura desse livro, senão aqui em Apocalipse 10.APLCDA 519.3

    Vemos, além disso, que em ambos os lugares o conteúdo atribuído ao livro é o mesmo. O livro que Daniel recebe ordens de fechar e selar refere-se a prazos de tempo: “Que tempo haverá até o fim das maravilhas?” (Daniel 12:6) E quando o anjo deste capítulo desce com o livrinho aberto, no qual baseia a sua proclamação, apresenta uma mensagem relativa a tempo, como se vê no versículo 6. Nada mais se podia exigir para mostrar que ambas as expressões se referem a um livro e provar que o livrinho, que o anjo tinha aberto em sua mão, era o livro da profecia de Daniel.APLCDA 520.1

    Fica assim determinado um ponto importante para se estabelecer a cronologia deste anjo.Vimos que a profecia, e em particular os períodos proféticos de Daniel, não deviam ser abertos até o tempo do fim. Se este é o livro que o anjo tinha aberto na mão, segue-se que ele proclama a sua mensagem exatamente no tempo em que o livro devia ser aberto, ou seja, no começo do tempo do fim. O que resta sobre este ponto é certificar-nos de quando começou o tempo do fim, e vimos que o livro de Daniel fornece dados para estabelecê-lo. Em Daniel 11:30, apresenta-se o poder papal. No versículo 35 lemos: “E alguns dos entendidos cairão para serem provados, e purificados, e embranquecidos, até o tempo do fim”. O período aqui mencionado da supremacia do chifre pequeno, durante o qual os santos, os tempos e a lei deviam ser entregues na sua mão e dela sofrer terríveis perseguições. Declara-se que isto se realiza até o tempo do fim. Este período terminou em 1798, quando expiraram os 1.260 anos da supremacia papal. Começou então o tempo do fim e o livro foi aberto. Desde então muitos têm estudado o livro, e o conhecimento sobre estes assuntos proféticos tem aumentado maravilhosamente.APLCDA 520.2

    A cronologia dos acontecimentos de Apocalipse 10 é ainda confirmada pelo fato de que este anjo é idêntico ao primeiro anjo de Apocalipse 14. Os detalhes dessa identidade são facilmente notados: Ambos têm uma mensagem especial a proclamar; ambos fazem a sua proclamação com grande voz; ambos usam a linguagem semelhante, referindo-se ao Criador como Autor do Céu e da Terra, do mar e do que neles há; ambos proclamam tempo, um jurando que não haveria mais tempo, e outro dizendo que tinha chegado a hora do juízo de Deus.APLCDA 520.3

    Mas a mensagem de Apocalipse 14:6 é localizada além do começo do tempo do fim. É uma proclamação da vinda da hora do juízo de Deus, e por isso deve aplicar-se à última geração. Paulo não pregou a vinda da hora do juízo. Lutero e seus auxiliares não a pregaram. Paulo falou de um juízo vindouro, num futuro indefinido; Lutero o colocava a 300 anos depois do seu tempo. Além disso Paulo adverte a igreja contra qualquer que pregasse que a hora do juízo de Deus tinha vindo, antes de certo tempo. Diz ele:APLCDA 521.1

    “Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado.” (2 Tessalonicenses 2:1-3).APLCDA 521.2

    Aqui Paulo dirige os nossos olhos para o homem do pecado, o chifre pequeno, o papado, e abarca com uma advertência todo o período da sua supremacia, que, como já notamos, continuou durante 1.260 anos, terminando em 1798.APLCDA 521.3

    Nesse ano cessou, portanto, a restrição contra a proclamação de que o dia de Cristo estava às portas. Em 1798 começou o tempo do fim e foi tirado o selo do livrinho. Desde então o anjo de Apocalipse 14 saiu proclamando que vinda era a hora do juízo de Deus. E também desde então, o anjo do capítulo 10 tem estado de pé sobre o mar e na terra, e jurou que não haveria mais tempo. De sua identidade não pode haver dúvida. Todos os argumentos que servem para localizar um, são igualmente válidos no caso do outro.APLCDA 521.4

    Não necessitamos entrar aqui em qualquer argumento para mostrar que a geração atual está presenciando o cumprimento destas duas profecias. Na pregação do Advento, mais especialmente de 1840 a 1844, começou o seu cumprimento pleno e circunstancial. A posição deste anjo, com um pé sobre o mar e o outro sobre a terra, sugere o amplo alcance da sua proclamação em mar e terra. Se esta mensagem fosse destinada a um só país teria sido suficiente que o anjo tomasse a sua posição só na terra. Mas ele tem um pé sobre o mar, donde podemos inferir que a sua mensagem devia atravessar o oceano e estender-se até as várias nações e divisões do globo. Esta inferência é confirmada pelo fato de que a proclamação do Advento, acima referida, se estendeu a cada estação missionária no mundo. Voltaremos a falar acerca deste assunto no capítulo 14.APLCDA 522.1

    Versículos 3, 4: e bradou em grande voz, como ruge um leão, e, quando bradou, desferiram os sete trovões as suas próprias vozes. Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas.APLCDA 522.2

    Os sete trovões — Seria vão especular muito sobre os sete trovões, na esperança de obter um conhecimento definido do que eles disseram. Foi dito algo que não era conveniente que a igreja soubesse. Devemos aceitar as indicações que João recebeu a respeito, e deixá-las onde ele as deixou, seladas, não escritas, e por conseguinte desconhecidas para nós.APLCDA 522.3

    Versículos 5,6: Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora.APLCDA 522.4

    “Não haveria mais tempo.” [Figueiredo] — Qual é o significado desta soleníssima declaração? Não pode significar que, com a mensagem deste anjo, o tempo devia terminar, tal como é computado neste mundo, em comparação com a eternidade. O versículo seguinte fala dos dias da voz do sétimo anjo, e Apocalipse 11:15-19 dá-nos alguns dos acontecimentos a ocorrer sob esta trombeta, que se realizam no estado presente. Não pode significar o tempo de graça, porque ele não cessa até que Cristo termine a Sua obra como sacerdote, que não é senão depois de o sétimo anjo ter começado a tocar (Apocalipse 11:15, 19; 15:5-8). Deve, portanto, significar tempo profético, porque não há outro a que possa referir-se.APLCDA 522.5

    A palavra “tempo” deste versículo, que a tradução Almeida traduziu por “demora” no original grego é chronos, tempo. Evidentemente os tradutores não pensaram em tempo profético, e não podiam discernir outra tradução que não “demora”. Ainda que esta tradução possa ser admissível por extensão e implicação quando o contexto parece justificar, não há no contexto do versículo 6 algo que o justifique. De fato, a amargura experimentada depois de comer simbolicamente o livrinho nos versículos 8-10, foi pelo fato de que a vinda do Senhor tardou mais do que esperavam os que a aguardavam em 1844, e isto porque sua obra de pregar o Evangelho ainda não tinha terminado, conforme o verso 11. Certamente num anúncio feito com tanta ênfase como o do verso 6, se se quisesse dizer demora em vez de tempo (profético), a palavra usada seria anabolé, demora, (Atos 25:17) ou talvez okneo, (Atos 9:38). É verdade que o verbo derivado de chronos, a saber chronizo é usado no sentido de demorar (Mateus 24:48; Lucas 12:45).APLCDA 523.1

    Mas chronizo significa somente “passar o tempo” ou “deixar o tempo passar”, e por isso adquire o significado de “demorar” ou “dilatar”. Mas a palavra chronos indica o “tempo” no absoluto, e existe motivo para crer que é este o significado (em sentido profético) e no verso 6; e visto que se usa uma predição relacionada com uma profecia muito importante, estamos justificados a entendê-lo como tempo profético. Não que o tempo nunca mais será usado no sentido profético, porque os “dias da voz do sétimo anjo”, de que se fala logo em seguida, significam sem dúvida os anos do sétimo anjo. Significa que nenhum período profético se estenderá para além do tempo desta mensagem. Podem ler-se, nos comentários de Daniel 8:14, argumentos mostrando que os mais longos períodos proféticos não se estendem, com efeito, para além do outono de 1844.APLCDA 523.2

    Versículo 7: mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas.APLCDA 525.1

    A sétima trombeta — Esta sétima trombeta não é aquela de que se fala em 1 Coríntios 15:52 como sendo a última trombeta, que desperta os mortos, mas é a sétima da série das sete trombetas, e como as outras desta série, ao soar ocupa dias proféticos (anos). Nos dias em que comece a tocar, estará terminado o mistério de Deus. Não no dia em que ela há de começar a soar, nem no próprio começo do seu sonido, mas nos primeiros dias do seu sonido, o mistério de Deus há de estar terminado.APLCDA 525.2

    Pelos acontecimentos que devem ocorrer sob o toque da sétima trombeta, o seu início pode ser fixado, com suficiente precisão, no fim dos períodos proféticos em 1844. Não muitos anos depois dessa data o mistério de Deus deve, pois, estar terminado. O grande acontecimento, seja qual for, está iminente. Alguma obra final e decisiva, seja qual for a importância e solenidade de que seja acompanhada, está às portas. Há uma importância relacionada com a conclusão de cada uma das obras de Deus. Tal ato marca uma era solene e importante. Nosso Salvador, ao expirar sobre a cruz, clamou: “Está consumado” (João 19:30). Ao terminar a grande obra de misericórdia em favor do homem caído, isso será anunciado por uma voz vinda do trono de Deus, que clamará, em tons como o trovão através de toda a Terra, pronunciando a solene frase: “Está feito!” (Apocalipse 16:17). Não é, portanto, nenhuma inoportuna curiosidade que nos leva a investigar que significado têm estes acontecimentos para as nossas esperanças e interesses eternos. Ao lermos que se cumprirá o mistério de Deus, perguntamos que mistério é esse e em que consiste a sua terminação.APLCDA 525.3

    O mistério de Deus — Alguns testemunhos diretos do Livro, que foi dado como lâmpada para os nossos pés, mostrarão em que consiste este mistério. “Descobrindo-nos o mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito que propusera em Si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos Céus como as que estão na Terra” (Efésios 1:9, 10). Aqui o propósito de Deus de congregar todas as coisas em Cristo é chamado o “mistério” da Sua vontade. Isto se realiza pelo Evangelho (Efésios 6:19); “E por mim [Paulo pede que se façam orações], para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do Evangelho” (Efésios 6:19). Afirma-se aqui claramente que o Evangelho é um mistério.APLCDA 526.1

    Em Colossenses 4:3 é chamado o mistério de Cristo. Lemos mais: “Como me foi este mistério manifestado pela revelação, conforme escrevi há pouco, resumidamente [...], a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros de um mesmo corpo e participantes da promessa em Cristo pelo Evangelho” (Efésios 3:3, 6). Paulo declara aqui que o mistério lhe foi manifestado por revelação, como anteriormente havia escrito. Refere-se aqui à sua epístola aos Gálatas, onde registrou o que lhe tinha sido dado por “revelação”, nestas palavras: “Mas, faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens, porque não o recebi nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo” (Gálatas 1:11, 12). Paulo diz-nos aqui claramente que o que recebeu por revelação foi o Evangelho. Em Efésios 3:3, chama-o mistério que lhe foi manifestado por revelação, como anteriormente havia escrito. A epístola aos Gálatas foi escrita em 58 e a epístola aos Efésios em 64.APLCDA 526.2

    Em presença destes testemunhos poucos estarão dispostos a negar que o mistério de Deus seja o Evangelho. É, pois, o mesmo que se o anjo declarasse: Nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o Evangelho. Mas que é o cumprimento do Evangelho? Vejamos primeiro para que foi ele dado. Foi dado para tomar das nações um povo para o nome de Deus (Atos 15:14). Seu cumprimento deve, portanto, ser o fim desta obra. Terminará quando se completar o número do povo de Deus, quando deixar de se oferecer a misericórdia e terminar o tempo de graça.APLCDA 526.3

    O assunto está agora perante nós em toda a sua magnitude. Tal é a momentosa obra a ser realizada nos primeiros dias da voz do sétimo anjo, cujas notas de trombeta têm estado repercutindo através do mundo desde o ano de 1844. Deus não tarda na execução de Seus propósitos. Sua obra não é incerta. Estamos nós preparados para arrostar suas consequências?APLCDA 527.1

    Versículos 8-10: A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra. Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.APLCDA 527.2

    O próprio João é levado a desempenhar o papel de representante da igreja, provavelmente por causa da experiência particular que havia de suceder à igreja, que o Senhor da profecia queria registrar, mas que não era fácil de se apresentar sob o símbolo de um anjo. Quando só é apresentada uma proclamação direta, sem incluir a experiência particular por que a igreja tenha de passar em relação a ela, podem ser usados anjos como símbolos para representar os ensinadores religiosos que proclamam essa mensagem, como em Apocalipse 14. Mas quando tem de ser apresentada alguma experiência particular da igreja, o caso é diferente, vindo mais a propósito que fosse apresentada na pessoa de algum membro da família humana. Daí João ser chamado a desempenhar um papel nesta representação simbólica. Sendo este o caso, o anjo que aqui apareceu a João pode representar aquele divino mensageiro que, na ordem observada em toda a obra de Deus, tem a seu cargo esta mensagem; ou pode ser aqui introduzido com o fim de representar a natureza da mensagem, e sua origem.APLCDA 527.3

    O doce e o amargo — O anjo deste capítulo tem na mão um “livrinho aberto”. Nos comentários sobre o versículo 2, demonstramos que fora selado “até o tempo do cumprimento” (Daniel 12:9). Ia abrir-se quando se deveriam entender as profecias do livro.APLCDA 528.1

    Nos comentários sobre Daniel 8:14 ficou demonstrado que a obra de purificação do santuário celestial começou em 1844. Os estudantes da profecia que fizeram esta descoberta entendiam que o santuário significava a Terra, e consideravam erroneamente que esta predição significaria purificar a Terra de sua contaminação e do pecado nesta data.APLCDA 528.2

    Esta mensagem da vinda do Senhor em 1844, rapidamente se espalhou por toda a América e outras partes do mundo. Comoveu os corações dos homens e agitou as igrejas protestantes daquele tempo. Dezenas de milhares esperavam que o Senhor viria no final do grande período profético dos 2.300 dias, em 1844 (ver Daniel 8:14; 9:25-27). Fizeram todos os preparativos para recebê-Lo com grande alegria, e logo se produziu a amargura do desapontamento, porque o Senhor não veio. Seu erro foi em não compreender a natureza do acontecimento que deveria ocorrer no fim do período profético, e não no método de calcular o tempo.APLCDA 528.3

    De fato, lemos no versículo 10: “O livrinho [...] na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo”.APLCDA 528.4

    Mais obra a fazer — Mas o desapontamento não demonstrava que o movimento não fosse do Senhor, pois neste capítulo 10 de Apocalipse ele antecipa a experiência ora vivida, e o último versículo assinala aos filhos uma tarefa a cumprir de extensão mundial que deviam cumprir antes de sua gloriosa aparição, porque sua obra ainda não tinha terminado. Esta obra se apresenta com muita amplidão nas mensagens dos três anjos do capítulo 14. (ver as coisas semelhantes que os profetas experimentaram, em Jeremias 15:16-18; Ezequiel 3:1-3,10).APLCDA 528.5

    Versículo 11: Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.APLCDA 528.6

    João, como representante da igreja, recebe aqui do anjo outra comissão. Outra mensagem deve seguir-se depois do tempo de terem cessado a primeira e segunda mensagens, como proclamações principais. Em outras palavras, temos aqui uma profecia da mensagem do terceiro anjo, que atualmente está em processo de cumprimento. Esta obra não será feita num canto. Deve ser levada perante “muitos povos, e nações, e línguas e reis”, como veremos em nosso estudo de Apocalipse 14:6-12.APLCDA 529.1

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