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O Grande Movimento Adventista

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    Comparado à Reforma

    Se aplicarmos a esse movimento a mesma regra que D’Aubigné aplicou à grande Reforma do século 16, ele certamente será classificado como a mensagem de Deus, no tempo de Deus. O historiador declara o seguinte sobre a Reforma como um todo:GMA 76.2

    A Alemanha não comunicou a verdade à Suíça, ou a Suíça à França, ou a França à Inglaterra. Todos esses países a receberam de Deus, do mesmo modo que uma parte do mundo não transmite luz a outra parte; mas o mesmo sol é que a comunica, de forma direta, a toda a Terra. Cristo, o Sol nascente das alturas [Lucas 1:78], infinitamente exaltado acima de toda a humanidade, foi, no período da Reforma, assim como no estabelecimento do cristianismo, o divino fogo que deu vida ao mundo. No século 16, uma mesma doutrina foi logo estabelecida nos lares e igrejas as mais distantes e em diversas nações. A razão é que o mesmo Espírito estava trabalhando por toda parte, produzindo a mesma fé.GMA 76.3

    A Reforma da Alemanha e da Suíça demonstram esta verdade. Zuínglio não teve qualquer comunicação com Lutero. Havia, sem dúvida, um elo entre esses dois homens, mas precisamos buscá-lo acima da Terra. Aquele que, do Céu, concedeu a verdade a Lutero, também a revelou a Zuínglio. Deus foi o meio de comunicação entre eles. “Comecei a pregar o evangelho”, diz Zuínglio, “no ano do Senhor de 1516; em outras palavras, num tempo em que o nome de Lutero jamais se havia ouvido em nosso país. Não aprendi a doutrina de Cristo por meio de Lutero, mas sim da Palavra de Deus. Se Lutero prega a Cristo, ele faz o que eu faço; isso é tudo” [History of the Reformation, Livro 8, cap. 1, par. 2, 3].GMA 76.4

    Referindo-se ao trabalho de Farel e Lefèvre, na França, o historiador declara:GMA 77.1

    A Reforma na França, portanto, não foi uma importação estrangeira. Teve seu nascimento em solo francês. Ela germinou em Paris. Suas primeiras raízes brotaram na própria universidade, que constituía o segundo poder na cristandade romana. Deus colocou os princípios dessa obra nos corações honestos de homens da região de Picardia e Delfinado antes que ela tivesse início em qualquer outro país.GMA 77.2

    Vimos que a Reforma suíça foi independente da Reforma alemã. A Reforma francesa, por sua vez, foi independente de ambas. O trabalho começou de forma simultânea nesses diversos países, sem nenhuma comunicação entre si. Assim como, numa batalha, todas as diferentes tropas que compõem o exército se movem ao mesmo tempo sem que uma tenha de dizer à outra para marchar, pois uma mesma ordem, vinda do comandante-chefe, é ouvida por todos. O tempo estava cumprido, o povo estava preparado, e Deus iniciou a Reforma de Sua igreja em todos os países simultaneamente. Tais fatos demonstram que a grande Reforma do século 16 foi uma obra divina [Ibid., Livro 12, cap. 3, par. x].GMA 77.3

    D’Aubigné faz ainda a seguinte declaração sobre a Reforma na Inglaterra, encabeçada por Thomas Bilney, Fryth, Tyndale e outros:GMA 77.4

    A Reforma na Inglaterra começou, portanto, independentemente de Lutero e Zuínglio, dependendo unicamente de Deus. Em todos estes países da cristandade, houve uma ação simultânea da palavra divina. A origem da Reforma em Oxford, Cambridge e Londres foi o Novo Testamento Grego publicado por Erasmo [Tyndale e Thomas Bilney retiraram-se de Cambridge em 1519]. Houve um tempo em que a Inglaterra se orgulhava dessa elevada origem da Reforma [History of the Reformation, Livro 18, cap. 2, par. 12].GMA 77.5

    A proclamação do advento iniciou-se de maneira semelhante à da Reforma, como descrita acima. Homens foram movidos simultaneamente, porém em número de localidades na Terra superior a quatro vezes os locais da Reforma. Tal fato ocorreu sem conhecimento ou qualquer comunicação de sentimentos entre si. Os reformadores começaram a proclamar as mesmas verdades das Escrituras, não apenas em quatro países do mundo, mas em todo o mundo civilizado.GMA 77.6

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