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    15. Surgimento e Progresso da Terceira Mensagem

    A situação de todos os adventistas após a passagem do tempo foi de grande provação, e a obra, por algum tempo, avançou lentamente, afligida por muita oposição. Reter “firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim” no grande movimento, frente a um mundo e uma igreja zombadores, e em meio à violenta oposição dos que estavam se afastando da fé, foi um teste severo de fé e paciência. E, o número daqueles que tiveram coragem moral e receberam graça suficiente de Deus para enfrentá-lo, era pequeno.MH 217.1

    Os que cederam covardemente aos clamores dos adversários para que confessassem que estavam errados quanto ao tempo, ocuparam a infeliz posição de levar o nome do advento após terem desistido das próprias crenças que lhes haviam tornado adventistas, considerando-as como erros. Os que apostataram a ponto de abandonarem a fé, a esperança e o nome do Advento, em troca de um lugar em alguma das igrejas nominais, estavam destinados a ser considerados como vacilantes, e até a sentir remorso por tamanha fraqueza em não abraçar a “bendita esperança”. Os que desejaram renunciar à fé no advento, livrando-se da censura sofrida pelos que permaneceram fiéis a ela, puderam encontrar certo alívio momentâneo, confessando seu erro e voltando para suas igrejas. Mas, dentre aqueles que foram imbuídos do espírito da fé e da esperança no advento, experimentaram o dom celestial e foram participantes do Espírito Santo, provaram da boa palavra de Deus e dos poderes do mundo vindouro, e, no entanto, apostataram, poucos há que conseguem, novamente, desfrutar da insípida piedade das igrejas populares. Com efeito, essas pessoas têm ficado muito infelizes e insatisfeitas com sua posição e envolvimento em questões religiosas, a menos que sua apostasia tenha sido tão pecaminosa que tenha obliterado de sua alma todos os traços da experiência cristã, e que eles tenham se entregado aos prazeres sensuais da vida. Que Deus tenha misericórdia desse grupo infeliz, e que eles possam, outra vez, colocar-se entre os que aguardam a bendita esperança.MH 217.2

    Mas a posição dos que desprezam o grande movimento que fez deles adventistas e, ainda assim, apegam-se a algumas das principais ideias de Guilherme Miller, vangloriando-se do nome do advento, é mais inconsistente, e sua atitude muito mais pecaminosa à vista de Deus do que a dos que renunciaram totalmente a posição e o nome. Que atitude perigosa é a deles, à vista de Deus, dos anjos e dos homens! Eles bendizem a fé, a esperança e o nome do Advento, mas amaldiçoam os próprios instrumentos que fizeram deles o que professam ser! Eles podem até defender as doutrinas da vinda pessoal de Cristo, da ressurreição literal dos mortos, e da vida e da imortalidade que serão dadas, somente através de Cristo, na ressureição dos justos; no entanto, deixam de reconhecer a mão de Deus no movimento do advento do passado, opõem-se à mensagem presente do terceiro anjo e não apresentam uma posição bem definida quanto ao plano de Deus de advertir o mundo e de provar Seu povo, preparando-o para a vinda do Filho do homem. Mas, devido à ignorância do povo quanto à posição verdadeira, e ao fato de que não há nenhuma cruz naquilo que esses homens ensinam, sua influência ainda é sentida. Alguns deles falam do milerismo e de Miller da mesma maneira que falariam do mormonismo e do famoso Smith e, ainda assim, alegam ser adventistas. Mas se a mão de Deus, em algum momento, já esteve com aqueles que levam o nome do advento, foi durante o grande movimento envolvendo a questão do tempo em 1843 e 1844. Movimentos e operações mais recentes, e de vários tipos, envolvendo a questão do tempo, criados pelos que consideram o grande movimento como um erro do milerismo, representam, quando comparados a ele, o mesmo que a luz de uma vela quando comparada à luz do meio dia.MH 218.1

    Esses homens falam com orgulho de sua fé no advento, e bendizem o nome do advento, mas ao mesmo tempo maldizem o grande movimento do advento, que trouxe o conhecimento da doutrina do advento para a geração presente. O pecado contra o Espírito Santo, para o qual não havia perdão nos tempos de Cristo, era atribuir a obra do Espírito, nos milagres de Jesus, a Satanás. Vocês acham que o pecado dos que negam a obra do Espírito de Deus no movimento do advento, atribuindo o poder que assistiu a essa obra à influência humana e satânica, seria menor? Não estou dizendo que todos os adventistas, fora das fileiras dos adventistas do sétimo dia, assumem as posições acima descritas. A maioria deles, todavia, o faz. O leitor sincero, que é favorável às ideias do grande movimento do advento apresentadas nestas páginas, verá as flagrantes inconsistências e a pecaminosidade das posições assumidas por esses professos adventistas.MH 218.2

    Mas a posição verdadeira está livre de tais absurdos e é, em si mesma, harmoniosa. Ela honra a Deus, vindica Sua palavra e sustenta a experiência cristã. Ela explica o passado, aponta, de maneira definida, o dever presente e ilumina o futuro glorioso. Ela apresenta o mais belo sistema integrado de verdades, em todas as suas partes, que a mente humana já contemplou.MH 219.1

    O período da terceira mensagem data do desapontamento de 1844, e, desde daquele tempo até hoje, o estabelecimento de suas grandes verdades tem sido progressivo. Imediatamente após a passagem do tempo, não foram poucos os que adotaram a firme posição de que o período da primeira e da segunda mensagens já haviam passado, que o clamor da meia-noite tinha sido dado, que os 2.300 dias haviam terminado e que havíamos atingido o tempo de vigiar e esperar com paciência. Mas foi somente depois que o assunto da purificação do santuário veio à tona, em 1846, que o término dos 2.300 dias se tornou um dos pontos mais claros de todo o sistema de verdades do segundo advento. Isso nos confirmou que o cumprimento da primeira e da segunda mensagens já haviam ocorrido, abriu diante de nós a arca de Deus, contendo os dez preceitos de Sua santa lei, no lugar santíssimo do santuário celestial, e chamou nossa atenção para a terceira mensagem, com sua solene advertência para que fugíssemos da adoração da besta e de sua imagem e, em lugar disso, guardássemos os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Quão convincentes são as palavras do terceiro anjo: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus”. E quão natural é a conclusão de que a reforma do sábado deveria ter lugar aqui.MH 219.2

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