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Daniel e Apocalipse

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    Apocalipse 10 — A proclamação do advento

    VERSÍCULO 1. Vi outro anjo forte descendo do Céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo; 2. e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a Terra,DAP 387.1

    Nesse texto bíblico, encontramos outro momento em que a linha de pensamento consecutiva é interrompida por um tempo. Este capítulo consiste em:DAP 387.2

    Uma profecia parentética. O capítulo 9 encerra com os eventos da sexta trombeta. O toque da sétima trombeta só é introduzido quando chegamos ao 15º versículo do capítulo 11. Logo, todo o capítulo 10 e parte do 11 consistem em um parêntese entre a sexta e a sétima trombetas. Os fatos particularmente ligados ao toque da sexta trombeta estão registrados no capítulo 9. O profeta tem outros eventos a introduzir antes do início de outra trombeta e aproveita para fazê-lo na passagem que se estende até o versículo 15 do capítulo 11. Dentre eles, encontra-se a profecia do capítulo 10. Analisemos primeiro a cronologia da mensagem desse anjo.DAP 387.3

    O livrinho. “E tinha na mão um livrinho aberto”. É necessário fazer uma inferência com base nessas palavras, a saber, que, em algum momento, esse livro estava fechado. Lemos em Daniel sobre um livro que foi fechado e selado até determinado tempo: “Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará” (Daniel 12:4). Uma vez que esse livro foi selado somente até ao tempo do fim, conclui-se que no tempo do fim ele seria aberto. E uma vez que seu fechamento foi mencionado em profecia, é razoável esperar que, na predição dos eventos que aconteceriam no tempo do fim, a abertura desse livro também seria citada. Não há nenhum outro livro fechado e selado a não ser o livro da profecia de Daniel. E não existe relato da abertura desse livro, senão o que se encontra aqui, no capítulo 10 de Apocalipse. Além disso, vemos que, em ambos os textos, o conteúdo atribuído ao livro é o mesmo. O livro que Daniel foi instruído a encerrar e selar fazia referência ao tempo: “Quando se cumprirão estas maravilhas?” (Daniel 12:6). E quando o anjo deste capítulo chega com o livrinho, no qual baseia sua proclamação, dá uma mensagem ligada ao tempo: “Já não haverá demora”, ou, conforme a KJV, “Não haverá mais tempo”. Não se pode exigir nada mais para comprovar que as duas expressões se referem a um só livro, provando que o livrinho aberto na mãos do anjo é o mesmo livro da profecia de Daniel.DAP 387.4

    Fica agora determinado um ponto importante para a definição da cronologia desse anjo, pois vimos que a profecia, mais especificamente os períodos proféticos de Daniel, só se abriria no tempo do fim. E se o livro que o anjo tinha em mãos se encontrava aberto, conclui-se que ele deveria proclamar sua mensagem após o tempo em que o livro seria aberto, ou seja, em algum momento desde o início do tempo do fim. Tudo que nos resta a esse respeito é determinar quando o tempo do fim começou; e o próprio livro de Daniel fornece as informações para fazê-lo. Em Daniel 11, a partir do versículo 30, o poder papal ganha destaque. No versículo 35 lemos: “Alguns dos sábios cairão para serem provados, purificados e embranquecidos, até ao tempo do fim”. Esse versículo traz à tona o período de supremacia do chifre pequeno, durante o qual os santos, os tempos e as leis lhe foram entregues, para sofrerem terríveis perseguições. Afirma-se que isso chegaria até o tempo do fim. Terminou em 1798 d.C., quando expiraram os 1.260 anos de domínio papal. Nessa ocasião, começou o tempo do fim e o livro foi aberto. Desde essa época, muitos o têm esquadrinhado e o conhecimento sobre as questões proféticas tem aumentado de forma extraordinária.DAP 387.5

    A cronologia dos acontecimentos de Apocalipse 10 é confirmada ainda mais pelo fato de que esse anjo é idêntico ao primeiro de Apocalipse 14. Os pontos de identificação entre os dois podem ser vistos com facilidade: 1) ambos têm uma mensagem especial a proclamar; 2) os dois fazem sua declaração em alta voz; 3) usam uma linguagem semelhante, referindo-se ao grande Criador como Aquele que fez o céu, a terra, o mar e tudo que neles há; e 4) ambos proclamam uma mensagem que envolve o tempo, um deles jurando que já não haveria demora, e o outro proclamando que a hora do juízo havia chegado. Mas a mensagem de Apocalipse 14:6 se situa após o início do tempo do fim. Trata-se da proclamação da chegada da hora do juízo divino e, por isso, deve ter sua aplicação na última geração. Paulo não pregou que a hora do juízo havia chegado. Lutero e seus colaboradores também não. O apóstolo pensou em um juízo por vir, no futuro indefinido. E Lutero o situou pelo menos 300 anos após seus dias. Além disso, Paulo adverte a igreja contra qualquer pregação de que a hora do juízo divino havia chegado, afirmando que se deveria esperar determinado tempo. Em 2 Tessalonicenses 2:1-3, ele diz:DAP 389.1

    “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição.”DAP 389.2

    Paulo coloca diante de nossos olhos o homem da iniquidade, o chifre pequeno, o papado, cobrindo, com palavras de advertência, todo o período de sua supremacia, o qual, conforme já observado, prosseguiu por 1.260 anos, terminando em 1798. Assim, em 1798, a restrição à proclamação de que o dia de Cristo estava às portas cessou; em 1798, o tempo do fim começou e o selo do livrinho foi retirado. Desde aquele período, o anjo de Apocalipse 14 tem prosseguido na proclamação da hora do juízo de Deus. É desde essa época também que o anjo do capítulo 10 tem permanecido em sua posição no mar e na terra, jurando que não haverá mais demora, ou tempo. Não pode agora haver dúvida nenhuma quanto à identidade deles; e todos os argumentos que servem para identificar um são igualmente eficazes em relação ao outro. Não é necessário, neste ponto, entrar em nenhuma discussão para mostrar como a geração atual está testemunhando o cumprimento dessas duas profecias. Durante a pregação do advento, mais especificamente entre 1840 e 1844, começou o cumprimento completo e pormenorizado. A posição desse anjo, com um pé no mar e outro na terra, denota a vasta extensão de sua proclamação no mar e na terra. Caso sua mensagem fosse destinada a apenas um país, seria suficiente que o anjo se posicionasse somente em terra. Mas um de seus pés está no mar e, com base nisso, podemos inferior que sua mensagem atravessaria o oceano, estendendo-se a várias nações e partes do globo. Tal inferência é fortalecida pelo fato de que a proclamação do advento, já mencionada, chegou a todos os postos missionários do mundo. Confira mais sobre esse assunto no capítulo 14.DAP 389.3

    VERSÍCULO 3. E bradou em grande voz, como ruge um leão, e, quando bradou, desferiram os sete trovões as suas próprias vozes. 4. Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do Céu, dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas.DAP 390.1

    Os sete trovões. Seria inútil especular em minúcias sobre os sete trovões, na esperança de saber em definitivo o que eles disseram. Precisamos aceitar as orientações dadas a João a respeito deles e deixá-los onde o apóstolo os deixou, selados, não escritos e, em consequência, desconhecidos para nós. Todavia, existe uma conjectura em relação a eles que pode ser mencionada com toda propriedade. Segundo ela, a mensagem dos sete trovões foi a experiência dos adventistas participantes daquele movimento, ao aceitarem seu amargo desapontamento e a dura prova que enfrentaram. Fica claro que foi dito algo que não faria bem à igreja saber. E se Deus deixasse um registro inspirado do movimento adventista com antecedência, só serviria para derrotar o movimento, o qual cremos verdadeiramente se tratar, em todos os detalhes, do cumprimento dos propósitos divinos, em conformidade com Sua vontade. Por que, então, se faz qualquer menção aos sete trovões? Seguindo a conjectura supramencionada, a conclusão seria que, ao depararmos em nossa história com acontecimentos repentinos, misteriosos e inesperados, tão assustadores e estranhos como trovões em um céu sem nuvens, não desistiríamos em completa perplexidade, inferindo, como o fazemos, que tudo isso fazia parte da ordem e providência de Deus, uma vez que algo dessa natureza se encontrava selado e escondido da igreja.DAP 390.2

    VERSÍCULO 5. Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu. 6. e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá mais tempo, (KJV)DAP 390.3

    Já não haverá mais tempo.17O termo grego Χρόνος (chronos — tempo) significa literalmente “tempo”. Os pioneiros adventistas compreenderam esta passagem como referindo-se ao término dos tempos proféticos. Tal compreensão foi confirmada por Ellen White. Após citar Apocalipse 10:5 e 6, ela disse: “Esta mensagem anuncia o fim dos períodos proféticos” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 108). Ela também disse: “O povo não terá outra mensagem sobre um tempo definido. Depois desse período de tempo (Apocalipse 10:4-6), estendendo-se de 1842 a 1844, não pode haver um traçado definido do tempo profético. A contagem mais longa vai até o outono de 1844” (Eventos Finais, p. 36). Qual é o significado dessa declaração tão solene? Não pode significar que, com a mensagem desse anjo, o tempo, conforme é calculado neste mundo, em comparação com a eternidade, terminaria; pois o versículo seguinte fala sobre os dias da voz do sétimo anjo. Apocalipse 11:15-19 nos apresenta alguns acontecimentos que ocorreriam durante essa trombeta, os quais estão se passando na atualidade. Também não pode se referir ao tempo da graça, pois este só cessará quando Cristo terminar Sua obra sacerdotal, algo que ocorrerá somente depois que o sétimo anjo começar a tocar sua trombeta (Apocalipse 11:19). Portanto, deve fazer menção ao tempo profético, pois não pode ser a nenhum outro. Não mais haverá tempo profético — não que o tempo nunca mais seja usado em sentido profético, pois os “dias da voz do sétimo anjo”, mencionados logo em seguida, sem dúvida dizem respeito aos anos do sétimo anjo. O sentido é que nenhum período profético se estenderia além dessa mensagem. Aqueles que chegam ao último ponto se encerram ali. Nos comentários sobre Daniel 8:14, podem ser encontrados argumentos acerca dos períodos proféticos, demonstrando que mesmo os mais longos não passaram do outono de 1844.DAP 390.4

    VERSÍCULO 7. mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo Ele anunciou aos Seus servos, os profetas.DAP 391.1

    Os dias da voz do sétimo anjo. Essa sétima trombeta não é a mencionada em 1 Coríntios 15:52 como a última trombeta, que desperta os mortos do sono, mas, sim, a sétima de uma série de sete trombetas. Da mesma forma que as outras, demora dias (anos) para soar. O verso diz que “[...] nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta” (ARC), ou “quando começar a tocar” (KJV), o mistério de Deus se cumprirá. Isso não significa que o mistério de Deus se cumprirá no exato dia em que começar a tocar, ou seja, no mesmo instante em que o soar se inicia, mas, sim, nos primeiros anos do toque dessa trombeta.DAP 391.2

    O começo da sétima trombeta. Com base nos acontecimentos que devem ocorrer ao toque da sétima trombeta, seu início pode ser identificado com precisão suficiente ao fim dos períodos proféticos em 1844. Portanto, não muitos anos depois dessa data, o mistério de Deus deve se cumprir. O grande evento, qualquer que seja ele, está bem à nossa frente. Uma obra final e decisiva, com a importância e solenidade que trouxer consigo, está às portas. Há algo de importante ligado ao término de qualquer obra de Deus. Tal ato marca uma era solene e importante. Nosso Salvador, enquanto morria na cruz, exclamou: “Está consumado!” (João 19:30); e quando a grande obra de misericórdia em favor da humanidade caída terminar, uma voz do trono de Deus anunciará, em tons que ecoam como o trovão por toda a Terra, a solene sentença: “Feito está!” (Apocalipse 16:17). Portanto, não é uma preocupação injustificada que nos leva a indagar a consequência de tais eventos sobre nossas esperanças e nossos interesses eternos. Quando lemos sobre o cumprimento do mistério de Deus, somos levados a indagar que mistério é esse e em que consiste seu cumprimento.DAP 391.3

    O mistério de Deus. Alguns testemunhos diretos do Livro que nos foi deixado como lâmpada para os pés revelam que mistério é esse. Efésios 1:9-10: “Desvendando-nos o mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir Nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do Céu como as da Terra”. Segundo essa passagem, o propósito de Deus de fazer convergir todas as coisas em Cristo é chamado de “mistério” da Sua vontade. Isso se cumpre por intermédio do evangelho. Efésios 6:19: “E também por mim [Paulo pede que orem por ele]; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho”. Aqui o evangelho é mencionado claramente como um mistério. É chamado de “mistério de Cristo” em Colossenses 4:3. Efésios 3:3, 6: “Pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente; […] a saber, que os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho”. Paulo declara aqui que o mistério se tornou conhecido a ele mediante uma revelação, conforme havia acabado de escrever. Ao falar isso, ele se refere a sua epístola aos Gálatas, na qual registrou o que lhe fora dado “mediante revelação” nas seguintes palavras: “Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo” (Gálatas 1:11-12). Aqui Paulo nos conta com toda clareza que aquilo que ele havia recebido mediante revelação foi o evangelho. Em Efésios 3:3, ele o chama de mistério que ele conheceu “segundo uma revelação”, conforme já havia escrito antes. A epístola aos Gálatas foi escrita em 58 d.C., ao passo que a carta aos Efésios, em 64 d.C.DAP 391.4

    Levando em conta esses testemunhos, poucos se disporiam a negar que o mistério de Deus é o evangelho. Portanto, é o mesmo que se o anjo houvesse declarado: “Nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele começar a soar, o evangelho se cumprirá”. Mas o que significa o cumprimento do evangelho? Perguntemos primeiro por que ele foi dado. Ele foi entregue para constituir dentre as nações um povo para o nome de Deus (Atos 15:14). Seu cumprimento, é claro, deve ser o encerramento dessa obra. Ela será terminada quando o número do povo de Deus se completar, a misericórdia deixar de ser estendida e o tempo da graça finalizar.DAP 392.1

    A questão agora se encontra à nossa frente em toda sua magnitude. Essa é a obra grandiosa que deveria se cumprir nos primeiros dias da voz do sétimo anjo, cuja trombeta reverbera pelo mundo desde o memorável ano de 1844. Deus não é negligente; Sua obra não é incerta. Estamos prontos para essa proclamação?DAP 392.2

    VERSÍCULO 8. A voz que ouvi, vinda do Céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra. 9. Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. 10. Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.DAP 392.3

    No versículo 8, o próprio João é levado a atuar como representante da igreja, provavelmente por causa da experiência peculiar da igreja que o Senhor da profecia colocaria em registro, mas que não poderia ser bem apresentada mediante o símbolo de um anjo. Quando só se traz à tona uma proclamação direta, sem incluir a experiência singular que a igreja deveria vivenciar em conexão com ela, os anjos podem ser usados como símbolos para representar os mestres religiosos que proclamam a mensagem, como em Apocalipse 14; quando, porém, uma experiência particular da igreja está prestes a ser apresentada, o caso é absolutamente distinto. Ela pode ser revelada de modo muito mais apropriado na pessoa de algum membro da família humana. Por isso, João é chamado a desempenhar um papel nesta representação simbólica. Sendo esse o caso, o anjo que aparece aqui a João pode representar o mensageiro divino que, segundo a ordem observada em toda a obra divina, está incumbido dessa mensagem. Ou talvez seja apresentado com o propósito de representar a natureza da mensagem e a fonte de onde ela provém.DAP 392.4

    Não são poucos os que hoje vivem e depararam, na própria experiência, com um marcante cumprimento desses versículos, na alegria com que receberam a mensagem da segunda vinda de Cristo. A doçura das preciosas verdades era semelhante ao mel. Porém, ela foi sucedida por tristeza e dor, quando, no momento esperado em 1844, o Senhor não voltou, mas, em seu lugar, sobreveio um grande desapontamento. Um erro que aparentava envolver a integridade do livrinho que estavam comendo foi cometido. Aquilo que tanto parecera mel a seu paladar, de repente se tornou como absinto e fel. Mas aqueles que tiveram perseverança para suportar, por assim dizer, o processo de digestão, logo descobriram que o erro estava apenas no evento, não no tempo, e que aquilo que o anjo lhes dera não era para morte, mas, sim, para sua nutrição e apoio (veja os mesmos fatos trazidos à tona por meio de uma imagem semelhante em Jeremias 15:16-18).DAP 393.1

    VERSÍCULO 11. Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.DAP 393.2

    João, como representante da igreja, recebe do anjo outra comissão. Mais uma mensagem deve ser dada após cessarem a primeira e a segunda mensagens, como proclamações principais (cf. Apocalipse 14:6-12). Em outras palavras, encontramos aqui uma profecia referente à terceira mensagem angélica, agora em processo de cumprimento, conforme acreditamos. E essa obra não será realizada em um canto escondido, pois deve chegar a “muitos povos, nações, línguas e reis” (ver os comentários sobre o capítulo 14).DAP 393.3

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