14 — Salvaguardar os Jovens
Desde a infância, os jovens necessitam que se levante uma firme barreira entre eles e o mundo, para que a influência corruptora deste não os possa afetar. Devem os pais exercer incessante vigia, para que os seus filhos não se percam de Deus. Os votos de Davi, registrados no Salmo 101, devem ser os de todos sobre quem repousam as responsabilidades de zelar pelas influências do lar. Declara o salmista: “Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará. Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau. Aquele que difama o seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei. Os meus olhos procurarão os fiéis da Terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá. O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos” (Sl 101:3-7).CP 119.1
Os jovens não devem ser deixados a aprender o bem e o mal, indiscriminadamente, julgando os pais que em algum tempo futuro o bem predominará e o mal perderá sua influência. O mal aumentará mais depressa que o bem. É possível que o mal que as crianças aprendem possa ser desarraigado depois de muitos anos, mas quem poderá contar com isso? Podem os pais descuidar qualquer outra coisa, mas nunca devem deixar seus filhos soltos a vaguearem pelas sendas do pecado.CP 119.2