Muitos fiéis depuseram a sua armadura - Desde a proclamação das mensagens dos primeiro, segundo e terceiro anjos, muitos porta-estandartes adormeceram em Jesus; depuseram a sua armadura, mas as suas obras seguem-nos. A obra avança e os fiéis mantêm o princípio da sua confiança firme até ao fim. - Manuscrito 139, 23 de outubro de 1903. MTA 161.1
Muitos serão postos a dormir - O Senhor “não aflige, nem entristece de bom grado, aos filhos dos homens”. [Lamentações 3:33.] “Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.” [Salmo 103:13 e 14.] Ele conhece o nosso coração, pois lê todos os segredos da alma. Ele sabe se aqueles em favor de quem se fazem petições conseguiriam suportar a aflição e a prova que sobre eles viria, se vivessem. Conhece o fim desde o princípio. Muitos serão levados a repousar em Jesus antes que a prova de fogo do tempo de angústia venha sobre o nosso mundo. Essa é outra razão por que devemos dizer no fim da nossa fervorosa petição: “Todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.” [Lucas 22:42.] Uma súplica assim nunca será registada no Céu como uma oração sem fé. MTA 162.1
Ao apóstolo foi ordenado escrever: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.” [Apocalipse 14:13.] Daqui, podemos ver que nem todos devem ser ressuscitados; e se não recobrarem a saúde, não devem ser julgados como não tendo fé. Se Jesus, o Redentor do mundo, orou: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice”, e acrescentou: “Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” [Mateus 26:39], quão apropriado é que os pobres mortais finitos façam a mesma entrega à sabedoria e à vontade de Deus. - Manuscrito 26a, 5 de agosto de 1892 ( Counsels on Health , pp. 375 e 376). MTA 162.2
Podemos ser postos a dormir - O nosso corpo mortal pode morrer e descer à sepultura. No entanto, a bem-aventurada esperança continua viva até à ressurreição, quando a voz de Jesus chama o pó adormecido. Então, desfrutaremos da plenitude da bendita e gloriosa esperança. Sabemos em Quem temos crido. Não corremos nem trabalhámos em vão. Uma rica e gloriosa recompensa está diante de nós; é o prémio pelo qual corremos, e, se perseverarmos com coragem, certamente obtê-lo-emos. - Carta 9, 1 de janeiro de 1856 ( In Heavenly Places , p. 352). MTA 162.3
Nem um só é negligenciado - Olho para a frente, na minha imaginação, para o tempo quando a trombeta de Deus vai soar e todos os que estão nas suas sepulturas ouvirão a Sua voz e saírão; os que fizeram o bem, para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. MTA 163.1
Oh, que cena veremos então - alguns que saem para a vida eterna, na primeira ressurreição. Sobre eles a morte não terá qualquer poder. E, depois, no fim dos mil anos, saem os ímpios mortos. Não consigo suportar pensar nisso. Penso, com prazer, na ressurreição dos justos, que sairão de todas as partes da Terra, das cavernas, das masmorras, das grutas da Terra, das águas do mar - nem um só é negligenciado. Todos ouvirão a Sua voz. Sairão com triunfo e vitória. Depois não haverá mais morte, nem mais pecado, nem mais tristeza. - Carta 113 , 11 de julho de 1886. MTA 163.2
Uma ressurreição especial para os que morrem na fé na mensagem do terceiro anjo - Foi à meia-noite que Deus escolheu livrar o Seu povo. Enquanto os ímpios zombavam ao seu redor, subitamente o Sol apareceu, resplandecendo na sua força, e a Lua ficou imóvel. Os ímpios olhavam para a cena com espanto. Sinais e maravilhas seguiam-se em rápida sucessão. Tudo parecia estar fora do seu curso natural. Os santos viam, com solene alegria, os sinais do seu livramento. MTA 163.3
Os rios deixaram de correr. Apareceram nuvens negras e pesadas, e batiam umas nas outras. Mas havia um lugar claro, de glória constante, de onde vinha a voz de Deus, semelhante a muitas águas, que abalou os céus e a Terra. Houve um grande terramoto. As sepulturas abriram-se e os que tinham morrido com fé na mensagem do terceiro anjo, guardando o Sábado, saíram dos seus leitos de pó, glorificados, para ouvirem o concerto de paz que Deus ia fazer com os que tinham guardado a Sua Lei. - Spiritual Gifts , vol. 1, p. 205 (1858). MTA 163.4