Quanto mais irrepreensível a conduta de Daniel, tanto mais ódio ela excitava contra ele em seus inimigos. Eles se encheram de raiva, porque não puderam encontrar nada em seu caráter moral ou no desempenho de seus deveres sobre que basear uma queixa contra ele. “Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus”. Três vezes ao dia, Daniel orava ao Deus do Céu. Esta era a única acusação que poderia ser apresentada contra ele. Sa 48.1
Uma trama foi então delineada para levar a cabo sua destruição. Seus inimigos reuniram-se no palácio e suplicaram ao rei que baixasse um decreto, pelo qual nenhuma pessoa em todo o reino deveria pedir coisa alguma quer de Deus, quer de homem, a não ser de Dario, o rei, durante um espaço de trinta dias, e qualquer violação deste edito seria punida, atirando-se o culpado na cova dos leões. O rei nada sabia do ódio destes homens contra Daniel e não suspeitava que este decreto haveria de, por qualquer modo, prejudicá-lo. Sa 48.2
Mediante a lisonja, eles fizeram o monarca acreditar que seria grandemente para sua honra a publicação deste edito. Com um sorriso de satânico triunfo, eles saíram da presença do rei e regozijaram-se por causa da armadilha que haviam preparado para o servo de Deus. Sa 48.3