Há sempre uma reação — Sob a denominação de estimulantes e narcóticos se acha classificada grande variedade de artigos que, conquanto usados como comida ou bebida, irritam o estômago, envenenam o sangue e excitam os nervos. Seu uso é um positivo mal. Muitos procuram a excitação dos estimulantes porque, no momento, são aprazíveis os resultados. Há sempre, porém, uma reação. O uso de estimulantes não naturais tende sempre ao excesso, sendo agente ativo em promover a degeneração e a ruína. — A Ciência do Bom Viver, 325. Te 73.1
A toda-abrangente advertência de Pedro — “Abstende-vos das concupiscências da carne, que combatem contra a alma”, é a linguagem do apóstolo Pedro. Muitos admitem esta advertência como aplicando-se apenas aos licenciosos; mas ela tem significado mais amplo; guarda contra toda satisfação danosa do apetite ou das paixões. É uma advertência muito vigorosa contra o uso de estimulantes e narcóticos tais como chá, café, fumo, álcool e morfina. A tolerância para com isto pode muito bem ser classificada entre as concupiscências que exercem perniciosa influência sobre o caráter. Quanto mais cedo são esses hábitos formados, mais firmemente eles mantêm suas vítimas na escravidão da luxúria e mais seguramente rebaixarão eles a norma de espiritualidade. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 62, 63. Te 73.2
Diminui a atividade física e mental — Não sejais nunca seduzidos a condescender com o uso de estimulantes: pois isto redundará não somente em reação e perda de forças físicas, mas em intelecto obscurecido. — Testimonies for the Church 4:214. Te 73.3
Energia vital é comunicada à mente por meio do cérebro; portanto esse cérebro nunca deverá ser embotado pelo uso de narcóticos ou excitado pelo uso de estimulantes. Cérebro, ossos e músculos devem ser levados a uma ação harmônica, para que todos trabalhem como máquinas bem reguladas, cada parte operando em harmonia, nenhuma delas sendo sobrecarregada. — Carta 100, 1898. Te 74.1
Quando aqueles que estão habituados a usar chá, café, fumo, ópio, ou bebidas espirituosas, são privados da satisfação costumeira, acham impossível empenhar-se com interesse e zelo no culto de Deus. A graça divina se afigura destituída de poder para vivificar ou espiritualizar suas orações ou seus testemunhos. Esses professos cristãos devem considerar a fonte de sua fruição. É ela de cima, ou de baixo? — Santificação, 25. Te 74.2
Não é argumento a idade avançada de alguns — Os que usam chá, café, ópio e álcool, talvez vivam por vezes até idade avançada, mas isso não é argumento em favor do uso desses estimulantes. O que essas pessoas poderiam haver realizado, mas que deixaram de fazer em razão de seus hábitos intemperantes, só o grande dia de Deus revelará. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 35. Te 74.3
Nem todos são igualmente tentados — Alguns olham com horror os homens que foram vencidos pela bebida espirituosa, e são vistos hesitando e cambaleando na rua, ao passo que eles próprios estão satisfazendo o apetite no que respeita a coisas diferentes, em sua natureza, da bebida alcoólica, mas que prejudicam a saúde, afetam o cérebro, e destroem seu elevado senso das coisas espirituais. O bebedor de alcoólicos tem sede de bebida forte, à qual ele satisfaz, ao passo que o outro não tem desejo de bebidas intoxicantes a restringir, mas deseja alguma outra satisfação, nociva, e não exerce mais abnegação do que o ébrio. — Spiritual Gifts 4:125. Te 74.4
A satânica falsificação da árvore da vida — De princípio a fim, o crime de usar tabaco, ópio e drogas medicinais, tem sua origem em conhecimento pervertido. É mediante apanhar e comer de frutos venenosos, mediante a complicação de nomes que o povo comum não compreende, que milhares e dezenas de milhares de vidas se perdem. Esse grande conhecimento, suposto tão maravilhoso pelos homens, não era intenção de Deus que o homem tivesse. Eles estão usando os venenosos produtos que o próprio Satanás plantou para tomarem o lugar da árvore da vida, cujas folhas são para saúde das nações. Os homens estão lidando com bebidas espirituosas e narcóticos que estão destruindo a família humana. — Manuscrito 119, 1898. Te 75.1