O regime e as bebidas estimulantes desta época não são conducentes ao melhor estado de saúde. Chá, café e fumo são todos estimulantes, e contêm venenos. São, não somente desnecessários, mas nocivos, e devem ser rejeitados, caso queiramos acrescentar ao conhecimento, a temperança. — The Review and Herald, 21 de Fevereiro de 1888. Te 75.2
Estimulantes, não alimentos — O chá e o café não nutrem o organismo. O alívio deles obtido é súbito, antes de o estômago ter tempo de os digerir. Isto indica que aquilo que adeptos desses estimulantes chamam energia, é recebido unicamente mediante excitação dos nervos estomacais, que transmitem a irritação ao cérebro, o qual é por sua vez despertado para comunicar acrescida atividade ao coração, e passageira energia a todo o organismo. Tudo isto é falso vigor, que nos deixa pior. Eles não comunicam uma partícula de energia natural. — Testemunhos Seletos 1:197. Te 75.3
A saúde de modo algum é melhorada pelo uso desses artigos que estimulam temporariamente, mas depois causam uma reação que deixa o organismo mais abatido que antes. Chá e café excitam por algum tempo as energias descaídas, mas passada sua influência imediata, resulta uma sensação de depressão. Essas bebidas não têm absolutamente nenhum alimento em si mesmas. O leite e açúcar que contêm, constituem todo o alimento proporcionado por uma xícara de chá ou café. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 425. Te 75.4
Devido a esses estimulantes produzirem no momento resultados tão agradáveis, muitos concluem que necessitam realmente deles, e continuam a usá-los. Há, porém, sempre uma reação. O sistema nervoso, havendo sido indevidamente excitado, tomou emprestada energia para o uso presente, de seus futuros recursos de força. — Testimonies for the Church 3:487. Te 76.1
O que faz o chá — O chá... entra na circulação e desequilibra gradualmente a energia física e mental. Ele estimula, excita, e aviva o movimento do maquinismo vivo, forçando-o a uma ação fora do natural, e dá assim ao que o toma a impressão de que lhe está prestando grande serviço, comunicando-lhe vigor. Isto é um engano. Te 76.2
O chá tira a resistência dos nervos e deixa-os grandemente enfraquecidos. Uma vez dissipada sua influência, e abatida a aumentada ação produzida por seu uso, qual é então o resultado? Langor e debilidade correspondentes à vivacidade artificial que o chá comunicara. Te 76.3
Quando o organismo já se encontra sobrecarregado e necessita repouso, o chá esporeia a natureza mediante estímulo para efetuar ação desusada, fora do natural, diminuindo-lhe assim a capacidade de realização e de resistência; e suas forças se exaurem antes do tempo que o Céu designava que o fizessem. O chá é venenoso para o organismo. Os cristãos devem deixá-lo em paz. ... O segundo efeito do chá é dor de cabeça, insônia, palpitações do coração, má digestão, tremor dos nervos, e muitos outros males. — Testimonies for the Church 2:64, 65. Te 76.4
Café mais prejudicial ainda — A influência do café é em certo grau a mesma que a do chá, mas o efeito sobre o organismo é ainda pior. Sua influência é excitante, e justamente no grau em que ela se eleva acima do nível natural, causará exaustão e prostrará abaixo do natural. Os bebedores de chá e café têm estampado no rosto os sinais. ... Não se vê no semblante o viço da saúde. — Testimonies for the Church 2:64, 65. Te 76.5
O café é uma satisfação prejudicial. Excita temporariamente o intelecto, ... mas o efeito posterior é exaustão, prostração, paralisia das energias mentais, morais e físicas. A mente debilita-se, e a não ser que mediante determinado esforço seja vencido o hábito, a atividade cerebral fica permanentemente diminuída. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 34. Te 77.1
Efeitos de todas as bebidas que contêm cafeína — A ação do café, e de muitas outras bebidas populares, é idêntica. O primeiro efeito é estimulante. São excitados os nervos do estômago; estes comunicam irritação ao cérebro, o qual, por sua vez, desperta para transmitir aumento de atividade ao coração, e uma fugaz energia a todo o organismo. Esquece-se a fadiga; parece aumentar a força. Desperta o intelecto, torna-se mais viva a imaginação. — A Ciência do Bom Viver, 326. Te 77.2
Por essa contínua direção de satisfazer o apetite, o natural vigor da constituição se torna gradual e imperceptivelmente prejudicado. Caso queiramos conservar a ação sadia de todas as faculdades do organismo, a natureza não deve ser forçada a uma ação antinatural. A natureza se manterá em seu posto de dever, e fará sábia e eficientemente seu trabalho, uma vez que os falsos esteios que foram introduzidos para lhe tomar o lugar sejam retirados. — The Review and Herald, 19 de Abril de 1887. Te 77.3
Causa de tempo perdido em razão de doença — Muitas pessoas que se acostumaram ao uso de bebidas estimulantes, sofrem de dores de cabeça e prostração nervosa, e perdem muito tempo devido a doenças. Imaginam que não podem viver sem o estímulo, e são ignorantes de seus efeitos sobre a saúde. O que o torna mais perigoso é que seus maus efeitos são com freqüência atribuídos a outras causas. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 35. Te 77.4
Bebidas que formam hábito — Chá e café nem são necessários nem saudáveis. Não são de utilidade alguma no que se refere à saúde do corpo. Mas a repetição no uso dessas coisas torna-se hábito. — Manuscrito 86, 1897. Te 78.1
Produzido forte desejo fora do natural — O uso continuado desses irritantes nervosos é seguido de dores de cabeça, insônia, palpitação, indigestão, tremores, e muitos outros males; pois eles gastam a força vital. Os nervos fatigados necessitam repouso e quietação em lugar de estimulantes e superatividade. A natureza necessita de tempo para recuperar as exaustas energias. Quando suas forças são aguilhoadas pelo uso de estimulantes, conseguir-se-á mais durante algum tempo; mas, à medida que o organismo se enfraquece mediante o uso contínuo, torna-se gradualmente mais difícil erguer as energias ao desejado nível. A exigência de estimulantes se torna cada vez mais difícil de controlar, até que a vontade é vencida, parecendo não haver poder capaz de negar a satisfação do forte apetite contrário à natureza. São reclamados estimulantes mais fortes e ainda mais fortes, até que a natureza exausta já não pode corresponder. — A Ciência do Bom Viver, 326, 327. Te 78.2
Preparam o organismo para enfermidade — São esses nocivos estimulantes que estão certamente minando a constituição e preparando o organismo para doenças agudas mediante o desarranjo do fino maquinismo da natureza, e demolindo-lhe as fortificações erigidas contra a enfermidade e a decadência prematura. — Testimonies for the Church 1:548, 549. Te 78.3
Todo o organismo sofre — Todo o organismo sofre com o uso de estimulantes. Os nervos ficam desequilibrados, o fígado mórbido em sua ação, afetadas a qualidade e a circulação do sangue, e a pele se torna inativa e descorada. Também a mente é prejudicada. O efeito imediato desses estimulantes é excitar o cérebro a indevida atividade, só para deixá-lo mais fraco e menos capaz de exercitar-se. O efeito posterior é prostração, não só mental e física, mas também moral. Em resultado, vemos homens e mulheres nervosos, de discernimento incorreto e mentes desequilibradas. Manifestam muitas vezes espírito precipitado, impaciente, acusador, vendo as faltas dos outros como por vidro de aumento, e inteiramente incapazes de discernir os próprios defeitos. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 35, 36. Te 78.4
Solta-se a língua — Quando esses consumidores de chá e café se reúnem para entretenimento social, os efeitos de seu pernicioso hábito são manifestos. Todos participam liberalmente das bebidas de sua predileção, e ao fazerem-se sentir os efeitos estimulantes, solta-se a língua, e eles começam a má obra de falar mal de outros. Suas palavras não são poucas nem bem escolhidas. Os petiscos de maledicência são passados ao redor; demasiadas vezes o veneno do escândalo também. Esses irrefletidos tagarelas se esquecem que têm uma testemunha. Invisível Observador está a escrever-lhes as palavras nos livros do Céu. Toda essa crítica maldosa, todos esses exagerados relatórios, esses sentimentos de inveja expressos sob a excitação da taça de chá, registra-os Jesus como sendo contra Ele próprio. “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.” — Christian Temperance and Bible Hygiene, 36. Te 79.1
Desperdício econômico — O dinheiro gasto em chá e café é pior que desperdiçado. Aos que o tomam, eles só fazem mal, e isto continuamente. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 35. Te 79.2
Narcóticos destruidores — E todos devem dar claro testemunho contra chá e café não os usando nunca. São narcóticos, igualmente nocivos ao cérebro e aos outros órgãos do corpo. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 430. Te 79.3
Destrói o templo de Deus — O ébrio vende sua razão por um copo de veneno. Satanás toma posse de sua razão, afeições e consciência. Tal homem está destruindo o templo de Deus. O beber chá ajuda a fazer essa obra. Todavia quantos há que põem esses instrumentos destrutivos em sua mesa, sufocando assim os atributos divinos. — Manuscrito 130, 1899. Te 79.4
Inimigos da vida espiritual — Tomar chá e café é pecado, condescendência prejudicial, que, como outros males, causa dano à alma. Esses diletos ídolos criam excitação, ação mórbida do sistema nervoso. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 425. Te 80.1
Aqueles que satisfazem um apetite pervertido, fazem-no para prejuízo da saúde e do intelecto. Não sabem apreciar o valor das coisas espirituais. Têm embotadas as sensibilidades, e o pecado não parece muito maligno, e a verdade não é considerada de maior valor que o tesouro terreno. — Spiritual Gifts 4:129. Te 80.2
Menos susceptíveis à influência do Espírito Santo — A um consumidor de estimulantes, tudo parece insípido sem a querida satisfação. Isto amortece as sensibilidades naturais tanto do corpo como da mente e torna-o menos susceptível à influência do Espírito Santo. Na ausência do estimulante habitual, ele experimenta uma sede de corpo e de alma, não quanto à justiça, não quanto à santidade, não quanto à presença de Deus, mas de seu acariciado ídolo. Na satisfação de nocivas concupiscências, cristãos professos estão diariamente enfraquecendo suas faculdades, tornando impossível glorificar a Deus. — Santificação, 25. Te 80.3
Fomenta desejo de estimulantes mais fortes — Pelo uso do chá e do café, suscita-se o desejo do fumo, e este estimula a sede de bebidas alcoólicas. — Testimonies for the Church 3:563. Te 80.4
Alguns têm voltado atrás — Alguns têm voltado atrás e condescendido com chá e café. Os que violam as leis da saúde ficarão mentalmente cegos e transgredirão a lei de Deus. — The Review and Herald, 21 de Outubro de 1884. Te 80.5
O povo de Deus precisa vencer — Os que têm recebido instruções acerca dos males do uso de alimentos cárneos, chá e café, e preparos suculentos e indigestos de alimentos, e estão determinados a fazer um concerto com Deus mediante sacrifício, não continuarão a condescender com seu apetite em relação a alimento que sabem ser prejudicial à saúde. Deus requer que o apetite seja purificado, e exerça-se abnegação relativamente a essas coisas que não são boas. Esta é uma obra que necessita ser feita antes de o povo comparecer perante Ele como um povo perfeito. — Testimonies for the Church 9:153, 154. Te 80.6
Decidida perseverança trará vitória — Os que usam esses venenos lentos, da mesma maneira que o fumante, pensam que não podem viver sem eles, porque se sentem muito mal quando não têm esses ídolos. Te 81.1
O motivo por que sofrem ao deixar de usar esses estimulantes, é o haverem estado a violar a natureza em sua obra de conservar todo o organismo em harmonia e saúde. Essas pessoas serão perturbadas com tonturas, dores de cabeça, embotamento, nervosismo, irritabilidade. Sentem como se fossem sofrer um colapso nervoso, e alguns não têm a coragem de perseverar em abster-se deles até que a natureza de que abusaram se recupere, mas recorrem novamente ao uso das mesmas satisfações nocivas. Não dão à natureza tempo para recuperar-se dos danos sofridos, mas para momentâneo alívio voltam a estas nocivas satisfações. A natureza está a enfraquecer-se continuamente, e mais incapaz de restauração. Se, porém, eles forem determinados em seus esforços para perseverar e vencer, a maltratada natureza em breve se recomporá e efetuará sabiamente e bem sua obra sem estimulantes. — Spiritual Gifts 4:128, 129. Te 81.2
Em alguns casos é tão difícil romper esse hábito do chá e do café como é para o ébrio abandonar a bebida intoxicante. — Conselhos Sobre Saúde, 442. Te 81.3
Um compromisso abrangendo chá e café — Todos esses irritantes nervosos estão esgotando as forças vitais; e o desassossego, a impaciência, a fraqueza mental causados por nervos em frangalhos, tornam-se elementos em conflito, sempre operando contra o progresso espiritual. Subordinarão os cristãos o apetite ao controle da razão, ou continuarão sua condescendência porque se sentem tão deprimidos sem isso, como os ébrios sem o seu estimulante? Não despertarão os defensores da reforma pró-temperança quanto a essas coisas nocivas também? E não abrangerá o voto ou compromisso o café e o chá como estimulantes prejudiciais? — Conselhos Sobre Saúde, 442. Te 81.4
Alguns necessitam dar esse passo — Esperamos levar nossos irmãos e irmãs a uma norma ainda mais elevada, a assinarem o compromisso de abster-se do café de Java e da erva que provém da China. Vemos que alguns há que precisam dar esse passo na reforma. — The Review and Herald, 19 de Abril de 1887. Te 82.1
A conduta apropriada à mesa de outros — uma palavra aos colportores-evangelistas — Caso vos senteis à mesa deles, comei com temperança, e unicamente o alimento que não venha a confundir a mente. Guardai-vos de toda intemperança. Sede exemplos vivos, ilustrando os retos princípios. Se vos oferecerem chá, dizei-lhes com singeleza os maus efeitos que ele produz no organismo. — Manuscrito 23, 1890. Te 82.2
Seguir a Jesus no trilho da reforma — Jesus venceu no ponto do apetite, e o mesmo podemos nós fazer. Avancemos, pois, passo a passo, progredindo na reforma até que nossos hábitos estejam em harmonia com as leis da vida e da saúde. O Redentor do mundo, no deserto da tentação, travou a batalha referente ao apetite em nosso favor. Como nosso penhor, Ele venceu, tornando assim possível ao homem vencer em Seu nome. “Ao vencer lhe concederei que se assente comigo no Meu trono; assim como Eu venci e Me assentei com Meu Pai no Seu trono.” — The Review and Herald, 19 de Abril de 1887. Te 82.3