Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Gálatas 6:1. AV 172.5
Aí está uma orientação especial para lidar brandamente com os que são surpreendidos em alguma falta. “Surpreendido” precisa ter sua inteira significação. ... Ser levado ao pecado sem se aperceber — não pretendendo pecar, mas pecando por falta de vigilância e de oração, não discernindo a tentação de Satanás e assim caindo-lhe no laço — é muito diverso daquele que planeja deliberadamente entrar em tentação e planeja um curso de pecado. ... Medidas mais eficazes são necessárias para contrapor-se ao pecado premeditado, mas o apóstolo dirige o tratamento a ser dado aos que são vencidos ou surpreendidos pela tentação. ... Corrigi-lo no espírito de brandura, guardando-se a si mesmo para não ser também tentado. Fé e reprovações serão necessárias, e bondoso conselho e súplicas a Deus, para levá-los a ver seu perigo e pecado. A palavra original é ajustar, como um osso deslocado; portanto os esforços devem ser feitos para os ajustar, e fazê-los cair em si mesmos, convencendo-os de seu pecado e erro. ... Não deve haver triunfo na queda de um irmão. Mas, com mansidão, no temor de Deus, por amor de sua alma, procurai salvá-lo do pecado. — Carta 11, 1887. AV 173.1
Quando os homens têm de nadar contra a corrente, há um peso de ondas que os impele para trás. Estenda-se aí uma mão, como a do Irmão mais velho a Pedro prestes a afogar-se. ... Nenhuma ocasião seja dada ao que se supõe haver errado, por parte dos irmãos, para que fique desanimado, mas sinta ele o forte aperto de mão compassivamente compreensiva; ouça ele murmurar: “Oremos”. O Espírito Santo dará a ambos rica experiência. É a oração que une os corações. É a oração ao Grande Médico para curar a alma, que trará a bênção de Deus. A oração nos une uns aos outros e a Deus. A oração traz Jesus ao nosso lado, e dá nova força e renovada graça à alma desfalecida, perplexa, para vencer o mundo, a carne e o diabo. A oração desvia os ataques de Satanás. — Carta 50, 1897. AV 173.2