Sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Gálatas 5:13. AV 171.4
O amor é o cordão de seda que liga entre si os corações. Não devemos julgar que nos precisamos pôr como modelos. Enquanto pensarmos em nós mesmos e o que nos é devido pelos outros, impossível nos será fazer nossa obra de salvar pessoas. Quando Cristo tomar posse de nosso coração, não mais faremos o estreito círculo do eu o centro de nossos pensamentos e atenções. AV 171.5
Que admirável reverência pela vida humana Jesus exprimiu na missão de Sua vida! Não esteve entre o povo como um rei, exigindo atenção, reverência, serviço, mas como alguém que desejava servir, erguer a humanidade. Disse que não viera para ser servido mas para servir. ... Onde quer que Cristo visse um ser humano, via alguém necessitado de simpatia. Muitos de nós estamos dispostos a servir certas pessoas — aqueles a quem honramos — mas justo aqueles a quem Cristo nos queria tornar uma bênção caso não tivéssemos tanta frieza de coração, não fôssemos tão descorteses e egoístas, passamos por alto como indignos de nossa atenção. ... AV 172.1
A grande lição do perdão precisa ser mais perfeitamente aprendida por todos nós. ... A maior injustiça que podemos fazer aos outros é ser irreconciliáveis se julgamos que eles nos ofenderam de qualquer maneira. Esta é uma atitude muito perigosa para um professo cristão, pois da mesma maneira por que ele trata seus irmãos assim o tratará o Senhor do Céu. AV 172.2
Necessitamos ter mais elevada e distinta visão do caráter de Cristo. ... Não devemos pensar em Deus apenas como juiz e esquecê-Lo como Pai amoroso. Coisa alguma pode fazer maior mal a nossa vida do que isso, pois toda a nossa vida espiritual é moldada segundo nossas concepções do caráter de Deus. Temos lições a aprender do amor de Jesus. — Manuscrito 35, 1886. AV 172.3
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou e Se entregou a Si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” Efésios 5:1, 2. Eis a altura a que nos é exigido atingir no amor. E a textura desse amor não é manchada pelo egoísmo. — Manuscrito 1, 1899. AV 172.4