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O perigo do “nada a fazer”, 4 de Agosto AV 218

O caminho do preguiçoso é como que cercado de espinhos, mas a vereda dos retos é plana. Provérbios 15:19. AV 218.3

A diligência é uma bênção para a juventude. A vida de ociosidade deve ser evitada pelo jovem como um vício. Por mais humilde que pareça a ocupação, uma vez que seja honesta, se os humildes deveres são cumpridos fielmente, ele não perderá seu galardão. A atividade é essencial à saúde. Caso sejam estimulados hábitos de operosidade, fechar-se-á uma porta contra mil tentações. Os que desperdiçam seus dias, não tendo finalidade ou objetivo na vida, são perturbados de tristezas e tentados a buscar divertimento em satisfações proibidas que enervam o organismo e sobrecarregam as forças físicas muitas vezes mais que o mais pesado trabalho. A indolência destrói mais que o árduo labor. Muitos morrem porque não têm a capacidade ou a inclinação de se pôr ao trabalho. “Nada-que-fazer” tem matado milhares. AV 218.4

Se os jovens quiserem conservar hábitos de virtude e estrita pureza, e observar as leis que Deus estabeleceu na criatura, podem conservar a vida mesmo que lhes seja exigido efetuar árduo trabalho durante a existência. A vida longa é a herança da diligência. AV 218.5

Alguns jovens pensam que se pudessem passar a vida sem fazer nada, seriam supremamente felizes. ... Invejam os filhos do prazer que dedicam a vida ao divertimento e à ruidosa alegria. ... Infelicidade e dores de cabeça são o resultado de tais pensamentos e conduta. Nada-que-fazer tem imergido muitos rapazes na perdição. Trabalho bem regulado é essencial ao êxito de cada jovem. Deus não poderia haver infligido maior maldição aos homens e mulheres, do que condená-los a viver uma vida de inatividade. A ociosidade destruirá a mente e o corpo. O coração, o caráter moral e as energias físicas são enfraquecidos. Sofre o intelecto, e o coração é aberto a tentações como um caminho franqueado para cair em todo vício. O homem indolente tenta o diabo a tentá-lo. ... AV 219.1

A religião demonstrar-se-vos-á uma âncora. A comunhão com Deus comunicará a todo santo impulso um vigor que tornará os deveres da vida um prazer. — Manuscrito 2, 1871. AV 219.2