E, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Filipenses 2:8. AV 40.2
Medi, se vos for possível, a corda baixada pelo Céu a fim de erguer o homem. A única avaliação que podemos dar da extensão dessa corrente é indicar-vos o Calvário. — Manuscrito 6, 1893. AV 40.3
O homem caído não poderia ter um lar no paraíso de Deus sem o Cordeiro morto desde a fundação do mundo. Não exaltaremos então a cruz de Cristo? ... AV 40.4
A perfeição angélica falhou no Céu. A perfeição humana falhou no Éden, o paraíso da bem-aventurança. Todos quantos desejam segurança na Terra e no Céu, precisam olhar ao Cordeiro de Deus. O plano da salvação, tornando manifestos a justiça e o amor de Deus, provém eterna salvaguarda contra a rebelião nos mundos não caídos, bem como entre os que hão de ser redimidos pelo sangue do Cordeiro. Nossa única esperança é confiança perfeita no sangue dAquele que pode salvar perfeitamente todos quantos se chegam a Deus por Ele. A morte de Cristo na cruz do Calvário é nossa única esperança neste mundo, e será nosso tema no mundo por vir. Oh, não compreendemos o valor da expiação! Se o fizéssemos, falaríamos mais a esse respeito. O dom de Deus em Seu amado Filho foi a expressão de um amor incompreensível. Era o máximo que Deus podia fazer a fim de salvar a honra de Sua lei, salvando ainda o transgressor. — The Signs of the Times, 30 de Dezembro de 1889. AV 40.5
Jesus pôs a cruz em linha com a luz vinda do Céu, pois é aí que ela atingirá o olhar humano. A cruz se acha em linha direta com o resplendor dos semblantes divinos, de maneira que, contemplando a cruz, os homens vejam e conheçam a Deus e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou. Contemplando a Deus, vemos Aquele que derramou Sua alma na morte. Olhando a cruz a vista se alonga a Deus, e discerne-se Seu ódio pelo pecado. Mas ao mesmo tempo que vemos na cruz o ódio de Deus pelo pecado, vemos também Seu amor pelos pecadores, mais forte do que a morte. A cruz é para o mundo argumento indiscutível de que Deus é verdade, luz e amor. — The Signs of the Times, 7 de Março de 1895. AV 40.6